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caso concreto semana 4

semana 4

💡 3 Respostas

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Leonice Pinto

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

(pular aproximadamente 5 linhas entre o endereçamento e o preâmbulo)

TÍCIO, brasileiro, casado,  engenheiro, portador do RG n°... e inscrito no CPF n °..., residente e domiciliado na..., bairro..., cidade..., Estado..., por seu advogado, com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, do CPC/2015, com fundamento no artigo 5º, LXXII, da CRFB/88 e Lei nº  9.507/97, vem impetrar

(espaço de uma linha)

HABEAS DATA

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em face de ato do MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, com endereço..., pelos fatos e fundamentos de direito a seguir aduzidos:

(espaço de duas linhas)

 

DOS FATOS

 (espaço de duas linhas)

O Impetrante na década de setenta participou de movimentos políticos que faziam oposição ao governo então instituído. Por força de tais atividades, foi vigiado pelos agentes estatais e, em diversas ocasiões, preso para averiguações. Seus movimentos foram monitorados pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado. Organizados por agentes federais. Após longos anos, no ano de 2010, requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, tendo seu pedido indeferido em todas as instâncias administrativas.

Esse foi o último ato praticado pelo Ministro de Estado da Defesa, que lastreou seu ato decisório, na necessidade de preservação do sigilo das atividades do Estado, uma vez que os arquivos públicos do período desejado estão indisponíveis para todos os cidadãos.

 

DOS FUNDAMENTOS

Diante dos fatos aduzidos, verifica-se o cabimento da presente medida, encontrando o impetrante amparo no artigo 5º, LXXII, da CRFB/88 e na Lei nº 9.507/97, que prevê a concessão de habeas data para garantir acesso à informações constantes em cadastros, sendo claro o ato abusivo praticado pela autoridade coatora.

O impetrante exauriu todas as esferas administrativas, postulando obter acesso às suas informações pessoais que eventualmente tenham sido coletadas desde a década de setenta, todavia não obteve êxito, sendo o Ministro da Defesa o último a indeferir sua petição.

Não há razão plausível para o indeferimento, atentando para o fato de que é inócua a fundamentação na decisão que indeferiu o pedido, o que viola frontalmente a Constituição da República, pois, foi negado ao impetrante o exercício do direito previsto no artigo 5º, LXXII, CRFB/88, qual seja: o livre acesso às informações pessoais.

É certo que a atitude do impetrado, além de violar o direito à informação, contido no artigo 5º, XXXIII, CRFB/88, também importa em prejuízo para o impetrante, diante da impossibilidade de tomar conhecimento de tudo que fora coletado a seu respeito desde então.

O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da Constituição, dos princípios administrativos, das leis e dos atos normativos em geral, sob pena de praticar ato inválido e expor se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal. Este princípio tem relação com todos os outros princípios constitucionais, pois se os últimos não forem respeitados, estaremos infringindo a Constituição uma vez que agiu com manifesto abuso de autoridade e assim violou o princípio da legalidade, previsto no artigo 37, caput, da CRFB/88.

Ademais, resta comprovado o interesse de agir, cumprindo o impetrante com o requisito do artigo 8º, da Lei nº 9.507/97, conforme documento em anexo, que demonstra de forma expressa o indeferimento, por parte do impetrado, do pedido de acesso às informações pessoais.

Diante do exposto, verifica-se a invalidade do ato administrativo que indeferiu o acesso a tais informações, violando direito individual de previsão constitucional.

(espaço de duas linhas)

DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

a) a notificação da autoridade coatora, para que, querendo, no prazo legal, preste as informações que entender pertinentes, conforme artigo 9º da Lei nº 9.507/97;

b) a intimação do Ilustre Membro do Ministério Público, na forma do artigo 12 da Lei nº 9.507/97;

c) a procedência do pedido para determinar que a autoridade coatora proceda à exibição de todos os dados coletados acerca do impetrante desde a década de setenta.

d) bem como a juntada de documentos essenciais nos termos do art. 8º, parágrafo único, Lei 9507/97.

 

(espaço de duas linhas)

DAS PROVAS

Requer a análise das provas anexadas à presente ação.

(espaço de duas linhas)

DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (valor por extenso), artigo 291 do CPC/2015.

(espaço de duas linhas)

Nestes termos, pede deferimento.

(espaço de uma linha)

Local..., data...

(espaço de uma linha)

Advogado...

OAB/UF n.º...

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DELZA LIMA

EXCELENTÍSSIMO SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

 

 

Tício, brasileiro, casado, engenheiro, portador do RG n° 120120120 e do CPF n° 130130130, residente e domiciliado rua 13 de maio, nesta cidade, por seu advogado infra- -assinado, conforme procuração anexa 01, com escritório na rua 32 n 100, bairro Aurora, endereço que indica para os fins do art. 39, I do CPC, com fundamento nos termos do art. 5º, LXXII da CRFB/88 e da Lei n° 9507/97 vem impetrar o Presente

 

 

HABEAS DATA

 

 

em face do Ministro de Estado da Defesa, com sede funcional no Estado do Rio de Janeiro, aduzindo para tanto o que abaixo se segue.

 

I - DOS FATOS

O impetrante, em sua juventude, participou de diversos movimentos políticos que se opunham ao governo instituído na ocasião no Brasil.

Por essa razão, foi vigiado pelos agentes estatais e, em diversas ocasiões, preso para averiguações; ocasiões em que teve seus dados transcritos em fichas de informações pelos órgãos de segurança de Estado.

No ano de 2010, o impetrante requereu acesso às suas informações pessoais, tendo o seu pedido indeferido, em todas as instâncias administrativas, obtendo resposta negativa quanto ao seu pedido.

O Ministro de Estado da Defesa, a quem por último recorreu o impetrante, ofertou sua negativa alegando a preservação do sigilo das atividades do Estado.

Diante das violações da intimidade e dos demais direitos o impetrante propõe o presente Habeas Corpus.

 

II DA LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA

O impetrante deseja receber informações pessoais, sendo, portanto legitimo para a propositura da ação.

O Ministro de Estado de Defesa é a legitima autoridade coatora, tendo em vista que negou prestar as informações quando poderia reverter as decisões das instâncias inferiores e não o fez.

 

III - DA PROVA DA RECUSA À INFORMAÇÃO

O impetrante teve seu pedido negado em todas as instâncias administrativas, conforme documentos anexos, cumprindo assim requisito imposto pelo art. 8º, I, da Lei 9507/97.

 

IV - DOS FUNDAMENTOS

A Constituição de 1988 garante ao cidadão o direito a pleitear suas informações pessoais, quando negado administrativamente, por meio do Habeas Data, conforme Art. 5º, LXXII, \u201ca\u201d.

O direito do impetrante está claramente sofrendo violação quando lhe é negado o direito às informações pessoais.

A autoridade coatora comete verdadeiro abuso de direito, alegando defesa ao interesse do Estado, voltando contra a Constituição da República.

É direito do impetrante ter acesso às informações pessoais, e quando o Estado se nega a efetuar a prestação do serviço há uma clara violação ao direito à intimidade e a vida privada, princípios previsto no Art. 5º, X.

Diversos direitos fundamentais do impetrante estão sendo violados pela atitude errônea da autoridade coatora e consequentemente do Estado. O direito a informação está previsto no Art. 5º, XIV da CRFB/88, tal princípio assegura ao cidadão o direito de acesso às informações.

A dignidade da pessoa humana sofre grave violação no caso concreto, tendo em vista que informações pessoais, de um período importante para o impetrante, lhe são negadas sem nenhuma justificativa legal.

Viola-se também o Art. 5º, XXXIII, que versa ser direito a todos receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular.

 

V - DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, requer a V. Exa:

a) que seja notificada a autoridade coatora para que preste as informações que julgar necessárias;

b) a procedência do pedido de habeas data, para que seja assegurado ao Impetrante o acesso às informações de seu interesse;

c) a intimação do Representante do Ministério Público;

d) a juntada dos documentos que comprovam a recusa na prestação das informações.

 

Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 para efeitos procedimentais.

 

Termos em que,

Pede deferimento.

 

Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2020

Advogado...

OAB n.º...



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Rosinete Maciel

obrigada querida!!!
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