Periculosidade: se for inimputável (artigo 26, caput, CP), a periculosidade é
presumida, decorre da lei. Se for semi-imputável (artigo 26, § único, CP), a periculosidade é
real, isto é, deve ser comprovada para que haja a diminuição da pena.
Culpabilidade: é um juízo de censura ou de reprovação que recai sobre o agente, em
face de uma determinada conduta. Hoje é estruturada pela teoria limitada da culpabilidade:
a) Imputabilidade;
b) Potencial consciência da ilicitude;
c) Exigibilidade de conduta diversa.
Em função do aspecto de valoração (FRANK) atribuído à culpabilidade normativa é que surge a contrariedade com a periculosidade, pois, esta tem finalidades diversas da primeira. Podendo-se vislumbrar o caso concreto de se constatar um vínculo efetivo e real na personalidade criminológica do agente que o leve de forma irrefutável à ação.
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