Olá! Agora a admissibilidade dos recursos ficará com o juízo ad quem. Porém, é bom lembrar que após interposto o recurso, com suas razões e contrarrazões, irá para o Juiz a quo que poderá retratar-se ou não, mas não poderá receber ou deixar de receber, mesmo se for intempestiva. Essa é a regra do art. 1.010, § 3º, do CPC: "Art. 1.010 [...] § 3º. Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade". Outra exposição é que os efeitos do recurso serão analisados, também, no juízo que receberá o recuso. Espero ter ajudado.
(Por favor, se gostou da resposta, aprove-a. É a forma mais gentil de agradecer-me pela resposta solidária.)
De acordo com o art. 1.010, §3º, do CPC, o juízo de admissibilidade passa a ser feito pelo juízo ad quem, ou seja, pelo próprio órgão que julgará o recurso.
"Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
IV - o pedido de nova decisão.
§ 1º O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2º Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões.
§ 3º Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade."
Lembramos, contudo, que nos casos de RE e REsp, o Tribunal de Justiça ou TRF permanecem fazendo juízo de admissibilidade, impugnável por meio de Agravo em RE ou REsp.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar