Segundo Maria Helena Diniz Se a obrigação de fazer não é daquelas que só o devedor pode executar (se ela não é personalissima), e havendo recusa pelo devedor ( e se ele não quiser cumprir), pode o credor optar entre mandar executar a obrigação por terceiro, à custa do devedor, ou simplesmente receber as perdas e danos. (o credor pode contratar alguém para realizar aquilo que o devedor se negou e posteriormente será cobrado o valor do devedor, na execução)
RESSALTO: ISSO SE FARÁ MEDIANTE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, CONFORME arts. 815 a 821 do novo CPC 2015.
(em italico minhas palavras e não da respeitável doutrinadora)
Obs: curta a minha resposta, :) obg
Dispõe o art. 249, CC:
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
Esse dispositivo se refere a obrigação de fazer que não tenha sido cumprida pelo devedor.
Nesse caso, e se a prestação puder ser realizada por outra pessoa, o credor poderá obrigar o devedor a custear esse serviço, podendo pleitear indenização caso o devedor original se recuse ou demore a pagar.
Exemplo: João contrata o pedreiro Joaquim para levantar um muro.
Obrigação = de fazer um muro
João = credor da obrigação
Joaquim = devedor da obrigação
Digamos que, passado o prazo, Joaquim não entregue muro feito. Como se trata de um serviço que um outro pedreiro pode realizar, João poderá contratar esse terceiro às custas de Joaquim. Caso este demore ou se negue a pagar, João poderá ajuizar ação indenizatória em face de Joaquim.
Em resumo, é isso o que nos diz o referido artigo 249, CC.
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