Os direitos humanos estão inquestionavelmente vinculados aos aspectos mais relevantes da existência humana. O epicentro que norteia a concepção fundamental desses direitos é a dignidade da pessoa humana. Cabe às instituições estatais a função de proteger o ser humano do próprio arbítrio do estado, bem como de assegurar condições de vida dignas.
O conceito de direitos humanos implica uma série de considerações filosóficas, religiosas, legais, sociais, culturais, políticas e econômicas (BARACHO; 1998, p. 92).
Nesse sentido a Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948, dentre outros direitos humanos internacionais trazidos por essa declaração cabe destacar: o direito à vida, liberdade, igualdade perante a lei, o direito à segurança pessoal, o direito de não ser arbitrariamente preso, detido ou exilado, o direito a não ser escravo, o direito de locomoção e residência dentro do Estado, o direito à propriedade, etc.
Faz-se válido salientar que o rol dos direitos previstos na declaração de 1948 não pode e nem devem ser considerados taxativos, pela matéria que tratam. O ser humano evolui e consigo amplia suas necessidades e consequentemente faz-se necessário uma constante releitura e alargamento das garantias fundamentais para uma vida digna.
Segundo Alberto (JÚNIOR, 2008, p. 439) os direitos humanos tem cinco características principais: são universais, morais, preferenciais, fundamentais e abstratos. Entende-se por universalidade a relação existente entre os titulares e destinatários de tais direitos, abrangendo universalmente todos os seres humanos e eliminando os outros sujeitos que são incapazes de exercê-los.
Os direitos humanos são morais, uma vez que são justificados, ou seja, verdadeiramente aceitos pelos indivíduos aos quais se destinam.
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