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O que são as Escolas de Sistemáticas ?

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Estudante PD

1. Aristotélica: cada membro de um par de táxons é caracterizado respectivamente pela presença ou ausência de uma determinada característica. As chaves de identificação refletem este processo.

2. Lineana: existe uma explícita tentativa em distinguir as propriedades importantes (estáveis, essenciais) daquelas não importantes (variáveis, não essenciais).

3. Tradicional: grupos são reconstruídos baseados nas similaridades e diferenças percebidas entre os táxons.

4. Quinária: Mac Leay (1819) idealizou grupos em círculos de cinco, o que supostamente revelaria as harmoniosas e corretas relações dos números como evidência de um plano racional de criação.

5. Convencional: incorpora o conceito de evolução e envolve interpretações de similaridades e diferenças como reflexo de graus de relações de parentesco (filogenéticas).

6. Catalográfica: rejeita qualquer conexão entre uma taxonomia prática e utilitarista e os processos que se pensa serem responsáveis pela diversidade biológica ("não passa de um catálogo de espécies, a prática sistemática não é considerada atividade científica mas uma ferramenta operacional"–Amorim (1997)).

7. Natural: grupos são entendidos como descobertos na natureza mais que fabricados na mente dos taxonomistas.

8. Fenética: quantifica dados e estabelece grupos por similaridade geral (análises numéricas de semelhanças médias para um conjunto grande de caracteres e de espécies. Tratamento numérico a matrizes de dados produzindo diagramas ramificados: fenogramas).

9. Ortodoxa: múltiplos critérios são usados para acessar táxons: similaridade, diversidade, tamanho dos gaps, ecologia, comportamento, etc.

10. Evolutiva: espécies são redefinidas como unidades evolutivas e dados fenéticos, patrísticos e cladísticos são combinados em um único sistema taxonômico.

11. Hennigiana: o princípio de ancestralidade comum tem um papel central em todos os níveis da hierarquia taxonômica. Nas últimas décadas uma separação filosófica desenvolveu-se dentro da sistemática filogenética separando a taxonomia filogenética da taxonomia cladística:

11.1. Taxonomia filogenética: taxonomistas filogenéticos são teóricos evolucionistas que deduzem os mais úteis conceitos taxonômicos e métodos de processos evolutivos gerais.

11.2. Taxonomia cladística (palavras-chave: plesiomorfias, apomorfias): cladistas são empiricistas que permitem todas as suposições e preconcepções sobre processos para construir uma taxonomia.
fonte:
http://zoologia.forumeiros.com/t10-escolas-de-sistematica-e-taxonomia
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Estudante PD

2.- HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO:

O homem gosta de ordenar todos os objetos em grupos e suas classificações estão baseados na observação. Assim os biólogos desde os primeiros tempos usaram a observação para a classificação dos seres vivos. Em suas classificações usa a observação e hipótese para descobrir relacionamentos entre os seres vivos.

Aristóteles (384 - 322 a.c.) filósofo e biólogo grego indicou que os animais podem ser classificados segundo suas caraterísticas e o fez da seguinte maneira: I.- Enaima (Vertebrados): com sangue vermelho, estes a sua vez em: a) Vivíparos: cujas crianças nascem vivos (Mamíferos) e b) Ovíparos: aqueles queovipositan (répteis e aves). II.- Anaima (Invertebrados): sem sangue vermelho que incluem aos moluscos,crustáceos e insetos entre outros animais.

Jhon Ray (1627 - 1075), inglês tratou de fazer um maior sistema de classificação. Estabeleceu regras definidas para separar os indivíduos em grupos ou espécies. Ray definiu espécie como um grupo de indivíduos semelhantes ante passados comuns; supôs que o número de espécies verdadeiras e na natureza é fixo ou limitado, e como razoável pode ser achado, constante e inmutable baseado na idéia de Espécie de Ray, o naturalista sueco Karl Von Linne (1707 - 1778) desenvolvimento cuidadosamente um sistema de classificação e nomenclatura moderna. Dividiu e subdividiu o Reino Animal até chegar à espécie baseando nos carateres estruturais. Estabeleceu critérios para definir os gêneros e as espécies. Propôs um sistema internacional para designar os organismos que se reconheceram universalmente e hoje se lhe conhece como o Sistema Linneano de NOMENCLATURA BINOMIAL que quer dizer “chamar por dois nomes” (Baker pág. 457.).

Segundo este sistema a cada forma de ser vivo designam-se mediante dois nomes (às vezes) derivados geralmente do Latim ou do Grego. O primeiro indica o Gênero ao qual pertence; o segundo a Espécie particular dentro do gênero, e o terceiro (quando existe) a variedade, raça ou subespécie.

Linneo pensou, que encontrar a ordem da natureza era o maior propósito da ciência. Sua ambição foi classificar a cada espécie de acordo com seu local apropriado a este esquema. O atual sistema de classificação considera-se como o derivado do trabalho de LinneoSystema Naturae (Décima edição 1758). Embora após Linneo tiveram naturalistas como Cuvier (francês 1769 - 1832) e outros que trataram de contribuir ou modificar os critérios estabelecidos por Linné não teve maior importância mas bem o desenvolvimento de outras ciências como a Anatomia, Fisiologia, a Genética, a Bioquímica inclusive aEtología estão influindo determinadamente na taxonomia e esboçam os principais rasgos da classificação zoológica empregada atualmente e constituíram uma hierarquia ascendente de níveis taxonómicos.

De acordo a sua capacidade e inclusão desde o nível específico ao filético e segundo a hierarquiaLinneana, os gêneros relacionados agrupam-se em famílias, as famílias relacionadas em ordene, ordene-os similares em classes e as classes a fins em Phyla (tipos). Ainda estas categorias principais segundo as necessidades se agregaram com subcategorias como subfamiliassubórdenes ou suborden, etc. A cada táxon carateriza um grupo de atributos que constituem as caraterísticas definitórias dos organismos que pertencem a este táxon. A cada táxon inferior deve possuir aos organismos que pertencem a esse táxon. A cada táxon inferior deve possuir as caraterísticas definitórias dos táxones superiores que o compreendem, além dos carateres exclusivos ou próprios.

3.- CONCEITOS MODERNOS DA TAXONOMIA

O desenvolvimento tecnológico e cientista atual permitiu o surgimiento de termos e conceitos que requerem esclarecer e até definir a fim de entender com maior clareza os pontos de vista concordantes ediscrepantes nesta disciplina o que fazemos nesta seção.

3.1. GERO: Um gênero pode ficar definido perfeitamente como um táxon (plural: TAXA) que compreende um grupo de espécies estreitamente relacionadas.

3.2. ESPÉCIE: A palavra ESPÉCIE usa-se geralmente para nomear animais ou plantas cujos indivíduos são tão parecidos em estrutura que podem ser cruzado e produzir descendencia fecunda. Embora há exceções, a regra normal consiste em que os organismos de uma espécie não podem dar criança com os de outra espécie: A descendencia que se produz em ditos travessias heteroespecíficos (Espécies diferentes) é normalmente estéril.

O conceito anterior sugere a idéia inmutable e estática sobre a espécie como tiveram Ray e Linneo, a preocupação por uma definição precisa e clara contínua e na atualidade se concebe à Espécie como “Uma unidade biológica natural cuja coerência provem do fato de que seus indivíduos compartilham um conjunto genético comum” (Merrel 1962).

Graças a que a Nomenclatura linneana oferece vantagens de:

 

  • Indicar afinidade, como as espécies parecidas possam ser agrupado em Gêneros.

  • Ser relativamente estáveis e admitida internacionalmente e

  • Dar geralmente pequenas informações descritivas sobre o organismo (Jessop. 1980).

 

Durante mais de dois séculos (1758 - 1988) muitos homens e mulheres dedicam o valioso de suas vidas e se esfuerzan em todos os confines do mundo em continuar e desenvolver o trabalho de classificação que se baseia no estudo dos relacionamentos evolutivos, atualmente facilitado pela embriología comparada, aEtología comparada, as determinações do grau de semelhança bioquímica, além das comparaçõesmorfológicas ou estruturais dos que se valeram os taxónomos prelinneanos e linneanos.

Cabe destacar também a importância dos dados paleontológicos que seguem se acumulando à medida que desaparecem novas espécies fósseis, neste aspeto contribui a química dos isótopos ou materiaisradioactivos como o Ou238 que se transforma em Pb206 em uma vida média de 4.5 x 109 anos que são associados aos fósseis e se lhes considera como os “relógios geológicos”; o potasio radioactivo (40K) que se decompõe em Ar40 que tem uma vida média menor que o Ou238, 1,4 x 109 anos. A técnica de C14 valiosa para ecólogos e fisiólogos que é útil como médio de seguimento dos compostos de carbono nos tecidos vivos.

Esta entre outras técnicas abrem o passado à ciência de Zoología e permite focar o estudo da vida animal existente desde um novo e interessante ponto de vista. O processo evolutivo posto em marcha quiçá faz uns 3 x 109 anos não chegou a se parar e nos obriga a tratar de detectar tendências evolutivas que agora atuam e extrapolar dos dados presentes os resultados futuros destas tendências. Amortecer, acelerar ou atuar na contramão destas tendências pode resultar vital para a continuação da vida humana, pois em nossa ignorância podemos haver sido instrumentos que deram impulso a forças conducentes à a extinção.

Todas as disciplinas biológicas apoiam então o labor dos taxónomos e contribuem no trabalho continuada da sistemática descobrindo propriedades adicionais, caraterísticas de determinada forma de vida, que pode revelar suas origens evolutivas. A grande massa decorrente de dados fez obrigatório a aplicação da tecnologia operativa aos problemas taxonómicos.

3.3. TAXONOMIA FILOGENETICA:

É a sistemática centrada na evolução. Considera que a classificação deve ser baseada sobre a filogeniacom “parentesco de descendentes” critério principal para delimitar categorizar os taxa. Entendendo ademais que as filogenias podem ser derivadas de um suficiente grau de probabilidade (embora em ausência de fósseis) por status do primitivo em frente ao especializado dos carateres dos organismos envolvidos a dando prioridade ou peso especial aos carateres considerados para ser de maior significadofilogenético (Insetos da Austrália 1980).

3.4. BIOQUIMICA COMPARADA:

Um dos campos mais interessantes da bioquímica comparada é o estudo das propriedades moleculares de enzimas que realizam a mesma função catalítica em organismos diferentes, por exemplo uma enzimaAldolasa presente a euglenalombriz de terra, cangrejorana e alguns mamíferos mantém só algumas diferenças na cada organismo, como o peso molecular, cofactor ou ph ótimo.

Todos os organismos animais (também microbianos e plantas) estão constituídos segundo o mesmo plano básico que implica DNA e RNA e proteínas, as diferenças nas vias metabólicas e nos constituintes bioquímicos são frequentes. Essas variações originaram-se no curso da evolução, bem como parte da adaptação dos organismos aos novos ambientes ou bem como resultados do desenvolvimento de linhas evolutivas de descendencia. Tem por tanto considerável interesse de examinar os carateres bioquímicos dos organismos existem hoje e estudar os aspetos nos quais diferem. A bioquímica comparada ainda em infância já revelou muitos relacionamentos interessantes.

3.5. TAXONOMIA MOLECULAR E GENETICA:

Faz uso do estudo relacionado para mostrar direta ou indiretamente que as sequências de bases de DNAde dois organismos são similares ou idênticas. Para isso é necessário os conhecimentos e idéias claras sobre a chave genética, a natureza da mutação e a recombinación genética.

Se dois organismos são capazes de acoplar-se e mostrar recombinación genética são provavelmente muito parecidos, já que a recombinación requer uma estreita homología entre as moléculas do DNA dos genomas participantes. Estes são de clara evidência nos Protozoos e Metazoos que apresentam com frequência a reprodução sexual e parasexual.

3.6. TAXONOMIA NUMERICA Ou FENETICA:

Uma vez definido os grandes agrupamentos taxonómicos com critérios morfológicos e moleculares, é necessário considerar como se constroem as divisões mais precisas. Habitualmente baseiam-se em carateres fisiológicas e bioquímicos, respostas e tolerâncias o ambiente e carateres ecológicos. Consiste em um grande número de provas(mais de 500) anotando os resultados positivos ou negativos da cada organismo. Precisamente nestes estudos é valioso o computador eletrônico fundamentalmente para a localização e identificação rápida dos dados, o que implicou ao desenvolvimento de uma nova escola de taxonomia conhecida como taxonomia fenética numérica que submetendo à análise de computadores, onde praticamente todos os carateres mensuráveis de um organismo, trata de descobrir as afinidades dos grupos atuais sem sacar conclusões sobre sua descendencia evolutiva.

Os fenetistas consideram que é difícil desenterrar os pontos de ramificação evolutiva, é muito menosfructífero determinar os relacionamentos através das comparações com os registros fósseis que analisar numericamente as caraterísticas das espécies vivas. Neste afã adotam modelos matemáticos como a aplicação de matrizes de semelhança que indica a similitud dos organismos.

4.- MODOS DE ESPECIACION ANIMAL:

O estudo de especiación é uma ciência ad hoc. A especiación é o processo mediante o qual se formam novas espécies, está associado inseparavelmente do isolamento.

Algumas espécies estão constituídas de grande número de indivíduos, no entanto, a distribuição ou suas caraterísticas não são uniformes, assim, não está distribuídos a esmo por toda a área de sua distribuição geográfica; se não subdivididos em grupos mais pequenos mas ou menos isolados uns a outros. A cada grupo ocupa parte de sua distribuição geográfica e não se mistura senão só ao longo de seus limites devido às limitações de suas barreiras locomotivas ou a várias barreiras. Ademais os grupos variam qualitativamente fazendo menos notoria ao longo dos limites onde se cruzam os grupos.

Em grupos onde as populações não estão separadas em grupos, se não mostram uma mudança gradual contínuo de seus carateres ao longo de algum gradiente.

especiación ou formação de novas espécies e o desenvolvimento da diversidade das espécies tem local quando a corrente de genes no depósito comum é interrompida por um mecanismo isolante. Se este isolamento é por separação geográfica de geração que desce de um antepassado comum poderá resultar a especiación alopátrica e se o isolamento é produto de circunstâncias ecológicas ou genéticas dentro da mesma área é especiación simpátrica.

5.- A ORIGEM DAS ESPÉCIES SEGUN DARWIN:

Charles Darwin edificou sua teoria da evolução faça os alicerces da evolução natural, dando-lhe um desenvolvimento original; Desde um ponto de vista muito diferente ao de seus antecessores evolucionistas.

Suas observações durante a viagem como naturalista do navio Beagle, principalmente das aves (ospinzones) das ilhas dos Galápagos pareciam estar emparentadas com um tipo que se encontrava no continente, mas nestas ilhas parecia como se estes pássaros se tivessem diferenciado para adotar diferentes modos de vida. O que estas ilhas vulcânicas evidentemente muito menos antigas que o continente, tiveram um grupo de espécies de pássaros indígenas e uma grande variedade de outros tipos de seres vivos que se encontravam em nenhuma outra parte do mundo, lhe pareceu em contradição com a idéia aceitada de que todas as espécies se tinham produzido no mesmo momento da criação divina. Darwin postuló, no sentido que se tinha realizado um processo gradual de adaptação através de uma interação do organismo e seu ambiente, processo que o denominou Seleção Natural. As condições em que vive um organismo constituem um conjunto de fatores seletivos que favorecem a sobrevivência dos organismos que possuem determinados carateres hereditarios, enquanto ao mesmo tempo são desfavoráveis para a sobrevivência dos indivíduos que têm carateres menos favoráveis. Assim, o conjuntohereditario de uma população muda de geração em geração. Deste modo a seleção natural resultou estar de acordo com as modernas teorias genéticas a diferença do mecanismo evolutivo proposto por Lamarck.

Em resumo a teoria evolucionista da origem das espécies segundo Darwin sustenta-se nos princípios da variabilidade, a seleção natural e a herança.

6.- CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE NOMECLATURA ZOOLOGICA:

As espécies animais (microbiana e vegetais) existem na natureza, sua definição ainda não se precisa, no entanto, é necessário nomear aos organismos pertencentes à mesma espécie para sua identificação; em frente a esta situação. Em 1823 em Londres elabora-se o chamado “código de Strikland” com a finalidade de ajudar e esclarecer a nomenclatura binária a qual pelo fato de se ter descrito numerosas espécies e gêneros é encontrava completamente confusa pelos fatos como as homonimias e sinonímias, descrições e observações deficientes sem assinalar tipos característicos, estabeleceram que um nome científico deve ter três critérios: de utilidade, validade e prioridade que indicam: estar ao serviço da ciência, ser único e que o nome científico mais antigo prevalece sobre o novo.

Em 1842 reúne-se a primeira comissão de zoología, entre seus membros conta com Ch. Darwin e estabelecem os códigos de nomenclatura de Zoología e Botânica com o objeto e auxiliar à taxonomia, para o qual baseiam-se em princípios e normas taxonómicas, os quais são importantes por sua validade universal e permite denominar aos organismos através da neozoología e neobotánica, assim aos organismos fósseis através da paleozoología.

 

fonte:

http://www.resumosetrabalhos.com.br/zoologia-sistematica.html

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