Os efeitos hepatotóxicos do paracetamol são devidos a um metabolito alquilado menor (a imina N-acetil-p-benzoquinona) e não ao próprio paracetamol ou alguns dos seus metabolitos principais. Este metabolito tóxico reage com grupos sulfidrilos. Em doses normais, é neutralizado rapidamente, combinando-se irreversivelmente com o grupo sulfidrilo do glutatião para produzir um composto não tóxico (ac. mercaptúrico) que é excretado pelos rins. Em altas doses (mais de 10 vezes a dose terapêutica), ou em casos em que o metabolismo é comprometido (exemplo, pela interferencia do etanol), o metabólito tóxico cause necrose hepática de zona 3.
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