O solo natural terá mais índices de vazios do que a rocha matriz, pois a última terá apenas porosidade, uma vez que o índice de vazios é o espaçamento entre os grãos e já a rocha por ter constituição homogênea possui alto ou baixo índice de porosidade. Se comparararmos rochas como o arenito ou até a pedra-pome (ígnea), elas terão mais espaços vazios em sua constituição do que um solo majoritariamente argiloso, mas isso é porosidade, não índice de vazios.
O solo natural constitui simultaneamente um material complexo e variável de acordo com a sua localização. Contudo, devido à sua universalidade e baixo custo, apresenta normalmente uma grande utilidade enquanto material de engenharia. As alterações às propriedades de um solo podem ser de ordem química, física e biológica. Contudo, devido à grande variabilidade dos solos nenhum método será bem sucedido em mais do que alguns tipos de solos. Sendo assim, torna-se claro que estabilizar um solo em que o estado de tensão é constante e a variação de humidade é reduzida, como por exemplo no interior duma barragem de terra ou sob uma fundação profunda, é bem diferente de estabilizar os terrenos superficiais duma encosta onde a amplitude de variação da humidade é considerável, ou ainda de estabilizar os solos dum pavimento rodoviário onde quer o estado de tensão quer a humidade apresentam significativas variações. Rocha matriz ou rocha-mãe é a rocha que, ao longo de muito tempo e pela ação da chuva, do vento e de outros fatores, dá origem ao solo. Tanto pode atuar como substrato para a deposição de solo oriundo de outros locais, através da erosão, como também pode se degradar frente às intempéries e se decompor em partículas menores e íons, dando início à formação de solo.
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