Para que o governo brasileiro aplique as medidas de defesa mencionadas acima, cuja justificativa é garantir as mesmas oportunidades competitivas à indústria doméstica – é necessário que o setor prejudicado inicie procedimento administrativo junto à Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, conforme dispõe a Lei nº. 9.019 e os Decretos nº. 1.602, 1.751 e 1.488. Atualmente 3 , há 66 (sessenta e seis) medidas de defesa comercial em vigor no Brasil, sendo 63 (sessenta e três) medidas antidumping, 2 (duas) medidas compensatórias e 1 (uma) medida de salvaguarda. Há também 1 (um) compromisso de preços referente à um processo de investigação de dumping. Dentre os setores da economia brasileiros afetados por práticas protecionistas que levaram a aplicação de medidas de defesa comercial pode-se mencionar o setor siderúrgico, a indústria de mina de grafite e de cor, de cimento, de vestuário e de leite em pó.
A SECEX promove o procedimento administrativo por meio de seu Departamento de Defesa Comercial (DECOM) e decide sobre o início da investigação. A SECEXtambém é responsável pela apuração da margem de dumping ou o montante de subsídio, a existência de dano e a relação causal entre esses. Por sua vez, a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), do Conselho de Governo, por meio do seu Conselho de Ministros, fixa os direitos provisórios ou definitivos, bem como decide sobre a suspensão da exigibilidade dos direitos provisórios, ou seja, a CAMEX dá a decisão final de impor ou não as medidas.
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