Uma moça de 16 anos de idade, com história de depressão suicida, toma um solvente comercial. A biopsia do fígado é realizada para avaliar o grau de lesão do parênquima hepático. O exame histológico demonstra tumefação intensa dos hepatócitos centrolobulares. Explique os prováveis mecanismos que podem esta implicada nas alterações reversíveis observadas nessa biopsia de fígado?
A resposta é C-diminuição das reservas de ATP intracelular. A tumefação
hidrópica pode decorrer de muitas causas, inclusive toxinas
químicas e biológicas, infecções e isquemia. Agentes lesivos provocam
tumefação hidrópica por meio de (1) aumento da permeabilidade
da membrana plasmática ao sódio; (2) lesão de
sódio-potássio ATPase da membrana (bomba); ou (3) interferência
com a síntese de ATP, desse modo privando a bomba de seu
combustível. As outras opções são incorretas porque não regulam
concentrações de sódio intracelular.
Diagnóstico: Tumefação hidrópica, hepatotoxicidade
A tumefação é o crescimento de volume de um tecido, célula, órgão ou parte do corpo, causada por um processo inflamatório.
O fígado é o único órgão em todos os mamífero capaz de regenerar. Por isso que ele pode ser transplantado a partir de apenas um pedaço, tanto de doadores com morte cerebral quanto os vivos.
Na verdade este fenômeno não é bem uma “regeneração” e sim um aumento do tamanho das células (hipertrofia) e aumento do número de células (hiperplasia) do tecido.
A regeneração não acontece porque os vasos sanguíneos que existiam em algumas regiões não são formados. E uma curiosidade: a “regeneração” não é eterna.
Assim, os prováveis mecanismos que podem esta implicada nas alterações reversíveis observadas nessa biopsia de fígado é a hipertrofia e hiperplasia das células do fígado devido a uma tentantiva de regeneração frente à lesão causada pelo solvente.
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