Ela utiliza o glicogênio pois é o meio mais rápido de obter energia. Quando ela precisa de energia, quebra o glicogênio em glicose(glicogenólise), onde ele vai ser convertido em piruvato e entrar no ciclo de krabs. Os lipídios poderiam ser utilizados para gerar energia(via beta ozidação), mas, mesmo gerando mais energia, não seria viável para o corpo em um momento onde ele precisa de energia imediata, pois é um processo demorado.
Boa Noite Sharon,
Lembrado que só o figado, o musculo esquelético e, em menor parte, os rins armazenam glicogênio.
Bom cara tem vários motivos para glicose ser armazenada desta forma, um deles é que a glicose em si é mais "reativa" que a sua forma envelopa como glicogênio, quando este é gerado nas células não pode mais sair livrimente a favor do seu gradiente de concentração como glicose faz normalmente, então sua forma dentro das células é fosforilada para só ser liberada pelo fígado quando for necessária (já que é o fígado que mantém constante as taxas de glicose no sangue e no musculo esquelético, embora este possua suas reservas de glicogênio para suas próprias necessidades).
Se a glicose fosse armazenada em sua forma simples como monômero, as taxas de açuar no sangue iam estar sempre descontroladas, pois esta iria fluir livremente pelas células por não ser fosforilada (este processo de regulação da açucar no sangue é mediado pela insulina e pelo glucagon produzidos no Pâncreas, que mediam a síntese de glicogênio no fígado e nos musculos).
Um outro motivo é que a glicose do glicogênio, quando liberada, ao contrário dos ác. graxos (gorduras) pode fornecer energia na ausência de oxigênio e pode assim ser um suprimento para atividade anaeróbia.
Espero que tenha ajudado.
Abraços
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