1) O filósofo Platão contava que, segunda a lenda, existia um determinado anel que tinha o poder de dar invisibilidade a quem o utilizasse. Esse anel estava sob o poderio de Giges, que ao descobrir que, usando o anel, conseguiria ficar invisível quando bem entendesse, entrou no castelo, seduziu a rainha, e com ela tramou e assassinou o rei, tomando seu lugar.
Acerca das intenções de Platão, ao falar dessa lenda, considere V para verdadeiro e F para falso:
( ) A lenda nos mostra que por vezes agimos de maneira "correta" apenas porque pressupomos que alguém está vendo nossa ação.
( ) Giges mostrou a validade de uma ética, provando que, a direção de sua ação independe do julgamento da sociedade.
( ) Em um sentido geral, não há real discernimento entre o âmbito público e o privado, as pessoas agem igualmente independente de estarem ou não a sós.
( ) Se, por acaso, tivéssemos certeza que nossos atos reprováveis jamais seriam descobertos, talvez viéssemos a praticá-los sem remorsos.
A ordem correta é:
Alternativas:
2) Refletindo sobre os conceitos de Heteronomia e de Autonomia a partir do Mito da Caverna de Platão, podemos dizer que:
I - A heteronomia diz respeito àqueles que agem de acordo com as regras dos outros. Trata-se de um comportamento moral infantil regulado pelo meio social
II – A autonomia relaciona-se ao amadurecimento e libertação da heteronomia. Nela, é necessário o exercício racional e uma postura crítica diante das regras impostas pelo meio social.
III – Podemos chamar os homens que habitavam a caverna de Platão de heterônomos, pois, guiavam suas ações pelas sombras, pelo que os outros diziam e não pela verdade.
IV – Autonomia é o autogoverno de si, trata-se da libertação de todas as amarras sociais e realização de todos os desejos.
V – Ao sair da caverna e procurar o conhecimento, o homem perde sua autonomia, mas ganha em heteronomia.
Alternativas:
3)No mito da Caverna, Platão indica a existência de dois mundos, um se refere ao interior da caverna e o outro ao exterior. Isto é, Platão quis destacar o dualismo material e espiritual. Sobre o assunto, assinale o que for verdadeiro:
I - Para Platão, a essência das coisas não está necessariamente no que vemos, pois essas, podem ser apenas sombras da realidade.
II - A liberdade verdadeira só será alcançada quando conseguirmos ver além daquilo que pode ser captado pelos nossos sentidos, e usarmos nossa capacidade racional.
III - O filósofo nos indica que podemos nos libertar da caverna onde reinam as trevas e rumar em direção à luz, através da religião.
IV - O que Platão pretende indicar é que devemos nos guiar pela natureza de nossos instintos, que nos guiará em meio às trevas até o mundo onde as ideias reinam e resplandecem.
Alternativas:
4) "(...) devemos a Aristóteles a distinção entre saber teorético e saber prático. O saber teorético é o conhecimento de seres e fatos que existem e agem independentemente de nós e sem nossa intervenção ou interferência. Temos conhecimento teorético da Natureza. O saber prático é o conhecimento daquilo que só existe como consequência de nossa ação e, portanto, depende de nós. A ética é um saber prático. (CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2000, p. 438).
Acerca da concepção de ética e virtude em Aristóteles, assinale o que for correto:
I - A virtude consiste no livre escoamento das paixões.
II - Toda virtude é boa quando é controlada no seu excesso e na sua falta.
III – O homem encontra a felicidade na justa-medida, isto é, no equilíbrio.
IV – A inteligência nada tem a ver com a ética, pois a mesma relaciona-se com o caráter, e não com a as situações cotidianas.
Alternativas:
5) "Por meio da revelação aos profetas (Antigo Testamento) e de Jesus Cristo (Novo Testamento), Deus tornou sua vontade e sua lei manifestas aos seres humanos, definindo eternamente o bem e o mal, a virtude e o vício, a felicidade e a infelicidade, a salvação e o castigo. Aos humanos, cabe reconhecer a vontade e a lei de Deus, cumprindo-as obrigatoriamente (...). Estes tornam morais um sentimento, uma intenção, uma conduta ou uma ação." (CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2000, p. 441).
Mas, qual a importância da revelação para o cristianismo?
Alternativas:
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