Um texto é considerado, de fato, um texto, com sua textualidade garantida, quando são detectados alguns fatores essenciais em sua organização, dentre os quais ganham destaque a coesão e a coerência. Sobre isso, considere o fragmento a seguir:
"A coerência não está no texto [e] deve ser construída a partir dele, levando-se, pois, em conta os recursos coesivos presentes na superfície textual, que funcionam como pistas ou chaves para orientar o interlocutor na construção do sentido."
(KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos. 2 ed. São Paulo: Contexto, 1998, p. 41.)
A partir das ideias apontadas pela autora, depreende-se que:
Alternativas:
Por não estar no texto, considerar a coerência enquanto um fator de textualidade é um equívoco.
A coesão está ligada mais à estrutura do texto, e a coerência está associada à construção do sentido.
Ao se desconsiderar os elementos coesivos presentes na superfície textual, não haverá comprometimento da coerência.
Coesão e coerência não mantêm, entre si, relação de complementaridade, por estarem situadas em níveis de análise distintos.
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