Na quinta semana de embriogênese, as gônadas são indiferenciadas e resultam da proliferação do epitélio celômico e da condensação do mesênquima subjacente, as pregas gonadais. As células germinativas, que são as precursoras das espermatogônias e ovócitos, e indispensáveis para a formação das pregas gonadais, surgem no 15º dia, sendo derivadas do ectoderma primitivo e identificadas no endoderma do saco de Yolk (saco vitelino), migrando ativamente do alantóide para as eminências gonadais até a quarta semana. Durante a migração, elas iniciam o processo de multiplicação, e na sexta semana já são 10.000. As pregas gonadais são também o único local onde as células germinativas podem sobreviver. As células somáticas são derivadas do epitélio celômico.
Esse estado indiferenciado dura cerca de 10 dias, e começa então a diferenciação em testículo ou ovário.
O início da diferenciação gonadal (ovários e testículos) se dá na 5º semana, com a formação de pequenas protuberâncias, denominadas de crista genital, que se situam medialmente ao Ducto Mesonéfrico, também chamado Ducto de Wolff. Ocorre, então, em torno da 4º a 6º semana, a migração das células germinativas (originadas do endoderma da vesícula vitelina), para próximo destas protuberâncias.
Neste momento nos fazemos uma pergunta: Como o cariótipo XX ou XY irá determinar a formação do testículo ou do ovário?
O interessante é que para formar o ovário não é necessário que nenhuma mensagem genética ocorra, o ovário irá se formar independente do cariótipo sexual. Mas para a formação do testículo é necessária a presença da mensagem do gene SRY (ligado ao cromossomo Y) para que a crista genital se diferencie em testículo. A ausência deste gen levará a formação dos ovários
Os hormônios produzidos pelo ovário são estrógenos, responsáveis pelo crescimento do endométrio durante a fase proliferativa do ciclo menstrual, a progesterona, que é o hormônio que impede a liberação do endométrio rico em glicogênio durante a fase secretória do ciclo menstrual e a inibina, a qual impede a secreção de FSH a partir da glândula pituitária. Com a ajuda desses hormônios, o óvulo acabará se implantando no endométrio. Quantidades insignificantes de testosterona também são produzidas no ovário.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar