De uma olhada na lei 11.441 de 2007. Ela versa sobre este tema.
Sim, desde que os demais requisitos estejam preenchidos. O CPC exige inventário judicial apenas quando houver interessado incapaz ou testamento (art. 610, do CPC), bem como para os casos em que houver litígio, com ausência de concordância quanto ao inventário e partilha (art. 610, §1º, do CPC):
"Art. 610. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial.
§ 1º Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a partilha poderão ser feitos por escritura pública, a qual constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras."
Mas e o testamento revogado ou inválido? É como se não houvesse.
Devemos lembrar que testamento é negócio jurídico unilateral causa mortis e que sua invalidade, por anulação ou nulidade, gera efeitos retroativos, ou seja, alcançam a prática do ato e invalidam todos os seus efeitos.
Quanto ao revogado, é possível que o seja por mera vontade do testador, seja de forma expressa ou pela elaboração de outro testamento. Nesse segundo caso, seria impossível o inventário judiciail, pois ainda haveria testamento.
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Direito Processual Civil II
•FAG
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