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O que é Dolo Positivo e Negativo?

De acordo com o Direito Civil, o que seria Dolo Positivo e Negativo.

💡 4 Respostas

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Bruno Ferreira Barbosa

Dolo positivo é o que decorre do ato ou ação, em que se executa o manejo fraudulento, em virtude do que a pessoa enganada pratica o ato que quer, contra seus interesses e em proveito da pessoa que o induziu ou de terceiro. Dolo Negativo é o que advém da omissão prejudicial, caracterizada pelo silêncio intencional de uma pessoa a respeito do fato ou qualidade, ignorada por outrem, em virtude da qual foi o contrato celebrado.

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Ítalo Mendes

Dolo positivo: É aquele que corresponde a uma ação, ou seja, é praticado por um ato comissivo.
"Art.147, CC. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado."

 

Negativo: se constitui numa omissão dolosa ou reticente; dá-se quando uma das partes oculta alguma coisa que o co-contratante deveria saber e se sabedor não realizaria o negócio; para o dolo negativo deve haver intenção de induzir o outro contratante a praticar o negócio, silêncio sobre uma circunstância ignorada pela outra parte, relação de causalidade entre a omissão intencional e a declaração de vontade e ser a omissão de outro contratante e não de terceiro (VENOSA, 2012, p. 410)

 
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Júnior Oliveira

Em direito civil, diz-se que o dolo é todo artifício utilizado para ludibriar ou induzir alguém a realizar algum ato ou expressar alguma vontade, que restará, portanto, viciada.

Nesse sentido, quando uma parte do negócio jurídico engana ou induz a outra propositadamente, para garantir vantagem, estaramos diante do dolo positivo, tambem denominado dolo comissivo

De outro lafo, quando a parte comete ato omissivo, praticando um silêncio intencional com vistas a determinada vantagem, estaremos falando de dolo negativo/omissivo, previsto no art. 147, CC:

Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

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