De acordo com Araken de Assis (2004): A quitação libera o obrigado, que adimpliu a dívida, e não se confunde com o distrato." Segundo o autor (2004) o distrato: "é o trato em sentido contrário" trata-se do contrarius consensus previsto no art. 472, CC. Araken de Assis (2004) cita Pontes de Miranda, para explicar que o distrato é "o contrato pelo qual se desfaz a relação jurídica de dívida existente, ou, se a dívida ainda não existe, contrato pelo qual se desfaz o vínculo de que se irradiariam as dívidas futuras6. É o contrato pelo qual os figurantes eliminam o vínculo, para o futuro, que anteriormente estabeleceram entre si."
Fonte: Araken de Assis (2004) - Do Distrato no Novo Código Civil.
O distrato é modalidade de resilição bilateral onde as partes, por mútuo acordo, resolvem por fim ao contrato, fazendo um novo instrumento (que deve ter a mesma forma do contrato original, sob pena de nulidade).
A quitação é a prova, que deverá ser documental, a que o devedor tem direito após solver/pagar sua obrigação.
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