Gostaria de contar com a sua visão do assunto e os dispositivos legais para tal.
A união poliafetiva existe, ela sempre existiu na verdade. Embora seja um tema vanguardista, ele tá ficando meio batido. Para fins de casamento, instituto de direito civil, esquece, a lei é fria e rígida no sentido da monogamia:
Art. 1.514. O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.
Para fins de uma união estável:
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Todavia, nada impede um reconhecimento por parte de um tabelionato, por exemplo, de que existe uma união poliafetiva. Inúmeros são os precedentes de reconhecimento parte deles, veja:
http://www.ibdfam.org.br/noticias/4862/novosite
Os argumentos podem ser os mesmos utilizados na ADPF que reconheceu o direito à união homoafetiva, o direito à felicidade é implícito, tem sede constitucional inserida na dignidade da pessoa humana...é uma tendência de que se fortaleça com o tempo!
Essas teorias idiotas são realmente imbatíveis em termos de imbecilidade. O Cristovam Buarque é autor de um projeto de lei que diz que todos tem o direito de ser felizes! Ser feliz por decreto! kkkkkkkkkkkkk
Enquanto isso os pobres continuam morrendo na fila do sistema público de saúde, enquanto nas creches dos rincões desse país a merenda escolar é constituída por fubá diluído em sal e água e umas folhas de couve para tapear.
Mas vamos continuar sendo alienados mentais e apoiar toda essa PTaria...
Embora tenhamos avançado muito dentro do direito de família com o reconhecimento de união homoafetiva como entidade familiar creio que atualmente a lei ainda não contempla a união poliafetiva, situação que poderia trazer uma série de novos efeitos para a entidade familiar.
A lei proibe a bigamia, inclusive tratando a conduta como crime no CP:
Art. 235 – Contrair alguém, sendo casado, novo casamento:
Pena – reclusão, de dois a seis anos.
Para a poligamia a interpretação é extensiva, pois verifica-se a real vontade da lei. (TJSP, Ap. Crim. N. 0003865-11.2003.8.26.0569, Rel. Des. Amable Lopes Soto. J. 30.9.2013).
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