O vigente Código Civil acrescenta dois dispositivos inéditos no sistema revogado, ao tratar das obrigações de fazer e de não fazer, que não se acomodam na legítima defesa nem no estado de necessidade, mas na autotutela, também cognominada de autodefesa.
Na cabeça dos dois artigos, o credor deverá recorrer ao Poder Judiciário. O que não acontece nos dois parágrafos, que se referem à autotutela, demonstrando que ela se caracteriza pela urgência e pela reposição da situação ao estado anterior a manu propria do credor, isto porque se a justiça fosse chamada a intervir não o faria em tempo útil, e o credor experimentaria prejuízo injusto.
Por exemplo, o corpo de bombeiro, no uso moderado de força, para vencer a resistência do proprietário da casa, que procura impedir o ingresso da corporação no combate ao fogo, que consume o imóvel com risco de se alastrar para os prédios vicinais.
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