Discursiva: Matriz Discursiva do MÓDULO B FASE I nota 100

O aluno deve basear sua resposta de acordo com Schneider e Branco (2012, p. 167) o empreendedor que abre mão de ser o único dono do empreendimento tem uma desvantagem, apontada como a divisão do poder dentro da empresa, portanto o empreendedor que perderá poder dentro do empreendimento é o James.

Embora alguns serviços públicos tenham sido entregues à iniciativa privada, é interesse do Estado e da sociedade que estes serviços sejam prestados de forma eficiente. As agências são, assim, instrumentos do Estado na busca da eficiência dos serviços públicos, do respeito ao consumidor, da garantia de preços adequados e do uso de tecnologia adequada. Cabe então às agências regulamentar as atividades, fiscalizar a oferta dos serviços e punir quando for necessário.

 

O aluno deve deixar claro que de acordo com Schneider e Branco (2012, p. 152) Edmundo está incorreto, pois os autores relacionam como objetivos de um plano de negócios: o conceito do negócio, o conhecimento do mercado, as formas e tendências da indústria, a posição estratégica, a administração competente, as formas de atrair e reter talentos e o controle financeiro. Portanto Edmundo está incorreto sobre a seu posicionamento sobre o plano de negócios.

Podemos entender Instituição como a própria pessoa jurídica, uma universidade, um hospital. Para o nosso estudo, contudo, as instituições estão mais relacionadas com a ideia de sistemas e regras que moldam diferentes trajetórias de desenvolvimento econômico e social.

Para Hodgson, as instituições são sistemas duradouros e sedimentados de regras sociais que estruturam as interações sociais. Para ele, a linguagem, o dinheiro, as firmas e outras organizações são exemplos de instituições.

Por outro lado, para Douglas North, prêmio Nobel de economia, as instituições são condicionamentos criados pelo homem e que estruturam as interações humanas (apud Conceição, 2002, p. 128). Algumas são formais (como as leis), enquanto outras são informais (como as normas de conduta, as convenções sociais).

Um conceito interessante é oferecido por Eggertsson, para quem as instituições “são forças de contensão social. Regras que, de alguma maneira são aplicadas pelas entidades públicas, pelos grupos sociais e pelos próprios indivíduos. Os métodos de aplicação incluem ameaças de uso da força, sanções sociais, códigos morais e expectativas de reciprocidade”.

Se tomarmos a lei como exemplo, não é difícil perceber o quanto esta instituição afeta as nossas vidas (para o bem ou para o mal) e limita nossas ações.

Pensando apenas nos seus efeitos sobre a atividade econômica, Ronald Coase aponta algumas influências básicas da lei como, por exemplo: protegem os direitos de propriedade privada, estabelecem as regras para a negociação e a alienação destes direitos, promovem a competição, regulam a estrutura e o comportamento das empresas nos setores em que há monopólio ou baixa concorrência.

Contudo, há que se ressaltar que leis inadequadas ou mal redigidas podem limitar direitos individuais além do razoável, assim como podem desestimular setores da economia.

As instituições também podem ser vistas como “estruturas que têm como objeto facilitar a cooperação dentro do sistema social” (EGGERTSSON, 2003, p. 44). Assim, por exemplo, uma vez que a democracia é uma instituição, temos a tendência em considerar que a vontade da maioria é um valor relevante a ser considerado antes de tomadas de decisão em vários níveis da nossa sociedade (condomínio, clube, empresa, sindicato, turma, etc.). A mesma prática não tinha igual valor naquelas sociedades aristocráticas ou nas tiranias, submetidas a outras instituições.

Para Conceição, a instituição é um “conjunto de normas, regras, hábitos e sua evolução”.

 

Como exemplo de um conjunto de hábito,  podemos ter:

 

1. I) No caso do Brasil, aqueles que viveram os anos de hiperinflação da década de 1980 foram contaminados por uma “memória inflacionária”, que virou verdadeira instituição. Quando uma pessoa comum recebia alguma quantia elevada (como o salário, por exemplo), havia o reflexo de gastá-la imediatamente ou aplica-la em alguma instituição financeira, pois partíamos do princípio de que, ao final do mês, a inflação teria devorado cerca de 30% daquele valor. Este pensamento, verdadeira crença que diferentes planos econômicos não conseguiam apagar de nossas mentes, deu origem a sistemas de indexação de preços que contagiaram “todos os contratos da economia, desde contratos financeiros de crédito, contratos de compra e venda, contratos de trabalho, tributação e, mais importante, passou a fazer parte da decisão de produzir dos agentes. A decisão empresarial de qualquer empreendimento embutia a expectativa de inflação no período” (CONCEIÇÃO 2013, p. 124). A vida dos brasileiros era então pautada em como conviver com a desvalorização da moeda da melhor maneira possível.

Uma das grandes preocupações dos idealizados do Plano Real (1994) foi justamente a de apagar da mente da população esta “fé” na inflação. Como disse Conceição: “explicitou-se que não bastava à política econômica governamental ‘querer’ acabar com a inflação, era necessário que a população acreditasse em tais intenções” (2013, p. 125).

Assim, trabalhou-se para que a população acreditasse no plano, acreditasse que a nova moeda (em um primeiro momento) manteria uma paridade com o dólar americano, moeda forte e estável.

 

1. II) Uma outra instituição da velha economia brasileira foi a “substituição das importações”. Por meio desta instituição, dificultava-se a importação de certos produtos estrangeiros, protegendo nossos industriais e produtores, na crença de que com esta barreira estes produtos acabariam sendo produzidos no Brasil, desenvolvendo assim a nossa economia (especialmente a indústria). Não se tratava apenas de uma regra, mas de uma crença aceita por diferentes governos brasileiros, entre as décadas de 1940 e 1980.

Esta instituição gerou consequências bastante positivas durante algum tempo, estimulando a instalação de indústrias automobilísticas no Brasil, além da fabricação de motores de caminhão, aviões, locomotivas, fármacos, etc. Porém, depois de quarenta anos esta instituição se esgotou e teria até contribuído para o aumento da inflação e da ineficiência da nossa indústria, ao restringir a possibilidade de concorrência das nossas empresas com produtos estrangeiros.

Assim, os automóveis fabricados no Brasil, no final da década de 1980, eram chamados de “carroças” quando comparados com os veículos produzidos nos Estados Unidos e na Europa. Da mesma forma, a política de substituição das importações não conseguiu criar uma indústria de informática capaz de atender as necessidades nacionais.

A Constituição Federal de 1988 impôs à nossa sociedade uma série de instituições de ordem econômica como, por exemplo, o respeito à propriedade privada (art. 170, II), a livre concorrência (art. 170, IV) e o “Estado Mínimo” (art. 173). Por conta das instituições adotadas pela Constituição de 1988, é necessariamente um país capitalista.

 

Isto denota a importância das instituições para o desenvolvimento econômico: vivemos em um sistema capitalista, em uma economia de mercado, a proteção da propriedade é uma instituição especialmente importante para a atividade empresarial

O aluno deve julgar que essa afirmação está incorreta, justificando que de acordo com Schneider e Branco (2012, p. 34) esse preparo prévio tem relação com diversos elementos discutidos no âmbito da administração, mas não se pode deduzir que somente com um curso de Administração se está apto para empreender. Da mesma forma, não se pode dizer que pessoas sem o curso superior de Administração podem empreender com boas chances de sucesso.