Para os que manjam DIREITO DO TRABALHO

a) Neste caso, a lei que deve reger o contrato de antônio (firmado com a empresa x em 2011) é a lei "A", devido ao princípio da condição mais benéfica, que deixa claro que "toda condição mais benéfica em que se encontra o empregado é a que deve prevalecer desde que ele exerça aquela condição com habitualidade", e como ele ficou nessa condição por 5 anos, entende-se que é sim uma conduta habitual.

b) Sim, Antônio não gozou da sua hora mínima de almoço disposta pela lei A, o que deveria ser fiscalizado pela empresa para que não ocorresse, neste caso, Antônio poderia resolver a lide judicialmente para fazer valer o seu direito estabelecido em contrato individual.

a) A Lei "A" irá reger o contrato de trabalho entre as partes. Isso porque, tendo em vista que já usufruía de condição mais benéfica do que a Lei "B" prevê, Antonio tem direito adquirido à exercer o intervalo para descanso e alimentação de no mínimo 1 e no máximo 2 horas.

b) Sim. Conforme previsto no § 4º do artigo 71 da CLT, as horas não gozadas de intervalo para almoço deverão ser indenizadas como se fossem horas extras:

§ 4^o  A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho