6.1.1.1 Técnica de coloração com azul de metileno ou eritrosina A técnica de coloração com azul de metileno consiste em se misturar partes iguais da suspensão de levedura (amostra), adequadamente diluída, e da solução corante (azul de metileno). As células com alta atividade fisiológica não se colorem, enquanto as células inativas (mortas) apresentam-se colo- ridas de azul. A técnica de coloração com eritrosina é a mesma, entretanto, nesse caso, as células não viáveis colorem-se de rosa intenso. A porcenta- gem ou o número de células viáveis é determinado transferindo-se com uma pipeta de Pasteur a amostra para a câmara de Neubauer.
Isso ocorre por que levedura inviavel ou morta a membrana plasmática perde a permeabilidade seletiva
ao meio esterno e se colore.
fonte:LEE, S. S.; ROBINSON, F. M.; WANG, H. Y.; Rapid determination of east viability. Biotechnology Bioengineering Symposium, v.11, p. 641-649, 1981.
Uma dessas propriedades é o fato de que o azul de metileno assume coloração azul quando em solução aquosa. No caso das leveduras vivas, estas têm algumas enzimas que conseguem reduzir o azul de metileno causando a sua descoloração. Logo, a sua utilização em testes de viabilidade celular de leveduras é bem-vinda, já que as leveduras mortas ficarão coradas de cor azul.
Portanto, a razão de se utilizar azul de metileno para a viabilidade celular de leveduras é que as enzimas das leveduras vivas reduzem o azul de metileno a um composto incolor.
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