As negativas (sintéticas) são Constituições suscintas, breves. Preveem somente os princípios gerais de regência do Estado, pois enunciam apenas as regras básicas de organização do Estado e os preceitos fundamentais. Exemplo lembrado é o da Constituição americana, que está em vigor há mais de 200 anos.
As positivas (analíticas) descem às minúcias, desdobrando-se numa infinidade de normas com o objetivo de constitucionalizar todos os direitos e deveres que o povo entender como fundamentais. Gilmar Mendes pondera que (…), é comum exaltarem-se as virtudes das constituições sintéticas – à frente a dos estados Unidos, velha de mais de duzentos anos – e criticarem-se as constituições analíticas, como a nossa e tantas outras, cujos textos, reputados volumosos, detalhistas e inchados, dificultariam as interpretações atualizadoras, obrigando o constituinte derivado a sucessivos esforços de revisão. Louvores e censuras á parte, convém lembrar não perdermos de vista que as constituições – assim como o direito, em geral, e as demais coisas do espírito – refletem as crenças e as tradições de cada povo, valores quer não podem ser trocados por modelos alienígenas”.
Fonte: http://www.professorgranjeiro.com.br/classificacao-das-constituicoes/
Bons estudos!
José Afonso da Silva, em sua obra Curso de Direito Constitucional Positivo, afirma que as constituições-sintéticas são constituições negativas, isto é, constroem apenas "liberdades-negativas" ou "liberdades-impedimento", que são aquelas opostas a autoridade, limitando seu poder, em modelo que também pode ser chamado de constituição garantia.
A contrario sensu, entendemos a constituição positiva como aquela que traz determinações ao Estado, atribuindo a ele encargos e objetivos que dependem não só da sua abstenção, mas também de sua ação.
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