As súmulas do STF que são vinculantes para o direito.
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/direito/0004.html
Segundo Miguel Reale, pela palavra “jurisprudência”, devemos entender a forma de revelação do direito que se processa através do exercício da jurisdição, em virtude de uma sucessão harmônica de decisões dos tribunais.
Importa ressaltar que o direito jurisprudencial não se forma através de uma, duas ou três sentenças. É necessário que haja uma série de julgados que guardem, entre si, uma linha essencial de continuidade e coerência.
Para que se possa falar em jurisprudência de um Tribunal, é necessário certo número de decisões que coincidam quanto à substância das questões objeto de seu pronunciamento.
Entendemos que a jurisprudência não cria o direito, sob pena de o Poder Judiciário invadir uma função que seria do Poder Legislativo. Dessa forma, a jurisprudência teria o papel de interpretar o Direito, auxiliando o jurista a revelar o Direito preexistente.
A jurisprudência não é vinculante. Ela representa uma tendência, mas não deve e nem pode aprisionar os juizes a decidirem conforme o que foi decidido anteriormente. Caberá ao juiz, como aplicador da norma jurídica interpretá-la segundo suas próprias impressões, livres de qualquer imposição.
Há, no entanto, a figura das Súmulas Vinculantes, que são jurisprudências que se tornam obrigatórias em forma de enunciados de súmulas que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, tem efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar