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O governo Dilma estimava um déficit de 30,5 bi para 2016. Explique como isto impacta no equilÍbrio macroeconômico.

💡 2 Respostas

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Anderson Thiago

Bem, esta estimativa ja foi refeita pelo governo atual e espera-se um déficit de 170 bi. Independente das cifras uma coisa é clara, um déficit público obriga o governo a se autofinanciar para poder honrar com suas dívidas, para isso ele aumenta impostos ou emite títulos da dívida pública. Como aumentar impostos é uma medida impopular e demorada (princípio da anterioridade), o governo opta por emitir títulos. Ao expandir a oferta de títulos ele aumenta a taxa Selic para dar uma maior atratividade a esses títulos, fazendo isso o governo inibe os investimentos na economia. Em suma um déficit dessa proporção desequilibra a macroeconomia pois o governo tomará algumas medidas que irão travar as relações econômicas na sociedade.

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RD Resoluções

A previsão anterior, feita ainda pela gestão de Dilma Rousseff, era de um déficit bem menor, de R$ 97 bilhões. O governo Dilma havia enviado um projeto de lei ao Congresso para alterar a lei orçamentária, pois a meta registrada antes, irrealista, era de um superávit de R$ 30 bilhões. Como em anos anteriores, o governo pretendia repetir a prática de prometer, de início, uma meta otimista e, em vez de persegui-la, altera-la para pior até adequar ao resultado obtido. Assim, o saldo positivo prometido se transformaria em um déficit muito maior. “Meta fiscal não é novela para ser feita em capítulos. É para ser feita no lançamento. Ações virão que apontarão à sociedade que a visão desse governo é diferente da do outro governo, porque não estamos escamoteando a verdade”, disse Romero Jucá. “Vamos trabalhar no sentido de que, a partir desse momento, reconhecida essa realidade, possamos evoluir no equilíbrio fiscal. Na apresentação das contas, Meirelles e Jucá se esforçaram para estabelecer com força as diferenças para a gestão Dilma, de olho na repercussão para o mercado financeiro nos próximos dias. O governo Dilma deixou a imagem de irresponsabilidade fiscal, de descontrole das contas públicas. Foi por conta destes erros que o Brasil perdeu o selo de bom pagador, conferido pelas agências internacionais de classificação de risco e entrou em uma espiral descendente de desconfiança. O esforço de Meirelles e Jucá em suas falas nesta sexta era para marcar a diferença, para criar a impressão de que a gestão anterior agirá de forma diametralmente oposta.  “Evidentemente que o governo federal vai agir nesse processo não só para este ano, mas para os próximos”, disse Meirelles. Os ministros não anunciaram ainda as medidas que serão tomadas para tentar reduzir este déficit, como novos cortes ou aumento de impostos.

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