Amido é uma mistura de dois polissacarídeos, amilose e amilopectina, polímeros de glicose formados através de síntese por desidratação (a cada ligação de duas glicoses, no caso, há a "liberação" de uma molécula de água).
A estrutura da celulose se forma pela união de moléculas de β-glicose (uma hexosana) através de ligações β-1,4-glicosídicas. Sua hidrólise completa produz glicose. A celulose é um polímero de cadeia longa de peso molecular variável, com fórmula empírica (C6H10O5)n, com um valor mínimo de n=200 (tipicamente 300 a 700, podendo passar de 7000).
A celulose tem uma estrutura linear, fibrosa e húmida, na qual se estabelecem múltiplas ligações de hidrogênio entre os grupos hidroxilas das distintas cadeias juntapostas de glicose, fazendo-as impenetráveis a água e, portanto, insolúveis, originando fibras compactas que constituem a parede celular dos vegetais.
Para resolução da pergunta é necessário retomar os conhecimentos sobre polisacarídeos, especificando as estruturas de casa um. Os polissacarídeos são polímeros naturais, constituídos de monômeros de carboidratos simples, como a glicose. Essas moléculas orgânicas possuem alto peso molecular e são importantes nos processos metabólicos para manutenção da vida
Amido: O amido é um homopolissacarídeo, o que significa que sua molécula é constituída de repetições de um único monômero. É um carboidrato de reserva energética nos tecidos vegetais. A maioria das células vegetais tem a capacidade de sintetizá-lo, sendo encontrado em grânulos intracelulares: nos cloroplastos como amido de assimilação; e amido de reserva em leucoplastos, nas folhas, em sementes, frutos, raízes e principalmente em caules do tipo tubérculo.
Estrutura molecular do amido:
Fonte: Info Escola (2018).
Os monômeros de glicose podem ser dois tipos de polímeros: a amilose e amilopectina. A amilose possui uma cadeia longa de resíduos de D-glicose, com ligações glicosídicas (α1 → 4). O peso molecular de cada cadeia pode variar de centenas a milhares de resíduos, não é específico e não é uma cadeia ramificada, diferente da amilopectina que possui muitas ramificações. Na amilopectina estão presentes as ligações glicosídicas (α1 → 4), porém nos pontos de ramificações, que ocorrem de 20 a 34 resíduos, temos ligações (α1 → 6). Esta é a cadeia menos hidrossolúvel deste carboidrato. Juntas, estas cadeias de amilopectina e amilose formam os grânulos de amido.
Celulose: As moléculas de glicose que formam o polissacarídeo celulose são unidas por ligações glicosídicas, um tipo de ligação covalente que resulta da reação de condensação entre duas moléculas de carboidratos, e as macromoléculas de celulose estabelecem entre si ligações de hidrogênio. A ligação de hidrogênio é responsável pela estrutura espacial linear da molécula de celulose, o que forma fibras insolúveis, impedindo a solubilidade em água e dificultando a degradação das mesmas.
Estrutura molecular da celulose:
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