Roberto, dono de renomada empresa de tecnologia, resolveu organizar um evento de confraternização de Natal p/ seus funcionários. Para isso, alugou um grande salão no famoso Hotel Palace, pelo qual pagou antecipadamente R$ 150.000. Dois dias antes, no entanto, o gerente do Hotel ligou para Roberto e o infomou que infelizmente o salão alugado não poderia sediar o evento, pois sofrera uma inundação decorrente de vazamento de tubulação de esgoto, cuja manutenção, não era feita há muitos anos. Para não cancelar o evento, Rodrigo mobilizou sua equipe e conseguiu outro salão pelo valor de R$ 500.000 considerando a proximidade do evento.
Obs.: Não entendi se foi erro da questão ou realmente foi Rodrigo e não Roberto que mobilizou a equipe. Se alguém puder ajudar a resolvê-la, agradeço.
Pensei nisso também, mas a única referência a um Rodrigo foi na parte da mobilização da equipe mesmo, achei que se fosse o gerente deveria ter vindo na primeira menção a este :S
Para responder a essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Direito Civil (Direito das Obrigações)
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Roberto celebrou um contrato com Rodrigo com a finalidade de realizar um evento de confraternização para seus funcionários. Logo, trata-se de uma obrigação de fazer, a qual tem por objeto a prestação de um fato.
No entanto, não foi possível a realização da festa em virtude de culpa do devedor (Rodrigo), visto que este sabia da necessidade da realização da manutenção da tubulação de esgoto, mas não a fez.
Dessa forma, Rodrigo acabou incorrendo no inadimplemeto da obrigação de fazer com culpa, dessa forma, segundo o artigo 248 do CC, ele responderá pelos prejuízos (ou seja, o valor de 150.000 já pago por Rodrigo, mais perdas e danos, visto, que às vésperas do evento, Roberto teve de alugar outro salão ainda mais caro.
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Os direitos que assistem à Roberto frente ao hotel são a devolução do dinheiro pago à Rodrigo pelo aluguel do salão (150.000), mais perdas e danos.
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