Ambos são espécies bipartites do Princípio da Boa-Fé, o qual se divide em:
Boa-fé SUBJETIVA: É a proteção contra o desconhecimento de determinada situação, a qual pode vir a prejudicar a intergridade do negócio jurídico ou a situação da parte inocente. Ex.: O caso em que alguem desconhece a simulação em negócio do qual lhe ressaem efeitos (art. 167, §2º, CC). A boa-fé subjetiva tambem está na aquisição de bens ou direitos de pessoa que, de boa-fé, desconhecia a impossibilidaade jurídica da trafição, como está no art. 307, CC.
Já a boa-fé objetiva se refere à norma de conduta a ser observada pelas partes em todas as relações obrigacionais, não só na elaboração do negócio, mas tambem no seu cumprimento e até mesmo depois do seu exaurimento, criando-se os chamados "deveres laterais", como, por exemplo, o dever de evitar situações de perigo.
A boa-fé se liga a questões de lisura, informação, honradez, retidão, probidade e honestidade, valores que devem ser atendidos em todas as relações sociais existentes, seja contratual, afetiva, obrigacional, qualquer que seja.
No entanto, na boa-fé objetiva serão observadas a razoabilidade, o socialmente tolerável, a média adotada pela sociedade, dentre outros.
Já na boa-fé subjetiva é necessário avaliar a intenção, as características pessoais do sujeito, seu interior, o que seria de muito difícil aferição, razão pela qual optou o Código Civil pela boa-fé objetiva.
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