Para chegar até a escola, as crianças romanas se faziam acompanhar por um escravo, designado, segundo a terminologia grega, por Paedagogus. Este seria responsável pela educação moral da criança. O Paedagogus conduzia o seu pequeno senhor à escola, designada por ludus litterarius, e aí permanecia até ao final da lição. O ensino era coletivo, as meninas também frequentavam a escola primária. Percebemos uma escola em tempo integral, as crianças não tinham tempo para exercícios físicos, como no início do período helenístico. O dia encerrava-se 8 com um banho. Segundo Marrou (1971, p. 420) a pedagogia romana seguia métodos passivos como a memória e a imitação que são qualidades entre as crianças. Apelavam para a emulação, que aos olhos de Quintiliano2, compensavam o perigo moral da educação coletiva. Para Quintiliano, a educação começava na primeira infância, no seio da família e, narra que nesta educação doméstica é preciso ter cuidado com o ambiente que rodeia a criança. Diz Quintiliano: “porque naturalmente conservamos o que aprendemos nos primeiros anos, como as vasilhas novas o primeiro perfume do licor que receberam” [...] (LUZURIAGA, 1984, p. 67).
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Historia da Educação e da Pedagogia
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