Com previsão normativa nos arts. 137 a 141 da Constituição Federal, trata-se de uma medida de defesa da odem pública, decretada nas hipóteses de calamidade pública ou quando houver ameaça à democracia e à ordem constitucional, onde, transitivamente, são suspensos pelo poder executivo os poderes legislativo e judiciário, além dos direitos e garantias previstos pela carta magna aos cidadãos. O período máximo em que se aplicam os efeitos desse instituto é de 30 dias, salvo em hipótese de guerra.
O estado de sítio é decretado objetivando preservar ou restaurar a normalidade constitucional, perturbada por alguns fatos, como :
De acordo com o art. 139 CF/88 no estado de sítio decretado por comoção grave ou ineficácia do estado de defesa às conseqüências serão as seguintes:
Enquanto no estado de sítio decretado no estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira todas as garantias constitucionais poderão ser suspensas.
No estado de sítio o Presidente necessita de prévia autorização do Congresso Nacional, além dos pareceres não-vinculados dos Conselhos da República e da Defesa Nacional. A instituição do estado de sítio também é feita por decreto.
Em regra o estado de sítio deverá durar o mesmo tempo do estado de defesa – até 30 dias -, mas são admitidas prorrogações de até 30 dias de cada vez. No caso de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, poderá ainda ser decretado pelo tempo que durarem tais situações.
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