Primeiro vamos entender os componentes do músculo estriado esquelético e então descrever como ocorre o processo de contração.
O músculo estriado esquelético é composto por feixes longos, cilíndricos e multinucleados de células. As fibras musculares esqueléticas possuem estrias transversais que se alternam em faixas claras e escuras. A escura é denominada banda A, e a clara é de banda I. No centro dessa última podemos ver uma linha Z, transversal escura. Na primeira vemos uma zona clara chamada de banda H.
Mas por que existem essas estrias nos músculos estriados? Isso ocorre por conta da repetição dos chamados sarcômeros que são regiões limitadas por duas linhas Z contínuas e que possuem uma banda A separando duas partes de banda I. Cada banda I é composta por filamentos formados de actina . A banda A é formada por constituídos de miosina. Por fim, na banda H vemos a presença de apenas filamentos grossos.Dito isso, agora estamos prontos para descrever o processo de contração
Quando um sarcômero está em estado de repouso, os filamentos finos e grossos estão sobrepostos parcialmente. Entretanto, quando o músculo se contrai, eles deslizam um sobre o outro diminuindo muito o tamanho do sarcômero. Vamos entender por que ocorre esse deslizamento.
Em um músculo no estado de repouso a actina e a miosina não interagem porque na actina tem um complexo fixado chamado de complexo troponina-tropomiosina. Quando há a presença de íons cálcio, há uma mudança da troponina, exponde os pontos de de ligação entre a actina e a miosina.
Se elas interagem, é liberada então energia e vê-se uma pequena deformação no topo da miosina que se curva e empurra o filamento de actina, fazendo elas deslizarem . Esse fenômeno acontece várias vezes e leva a sobreposição dos filamentos de actina e miosina que compões os sarcômero.
Quando um sarcômero está em repouso, filamentos grossos e finos se sobrepõem parcialmente, porém, quando o músculo se contrai, um filamento desliza sobre o outro em grande proporção, diminuindo o tamanho do sarcômero. Sendo assim, a contração baseia-se no deslizamento dos filamentos uns sobre os outros.
Em um músculo em repouso não há interação entre a actina e a miosina, pois há fixado no filamento de actina um complexo denominado complexo troponina-tropomiosina. Quando há a liberação de íons Ca2+, esses mudam a configuração da troponina, levando à exposição dos locais de ligação entre a actina e a miosina. Ocorrendo a interação entre as proteínas, é liberada energia e observa-se uma deformação na cabeça da miosina que se curva e acaba empurrando o filamento de actina, causando o deslizamento dessas proteínas. Esse fenômeno repete-se seguidas vezes, levando à uma sobreposição dos filamentos de actina e miosina.
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Histologia e Embriologia
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