"A história e o tempo de maneira alguma andam em um sentido linear, não andam de trás para frente, nem de frente para trás; andam através de situações intempestivas, de devires, de caos, de turbulências que acontecerão e que seguramente comportarão também uma potencialidade criadora (...) Este modo de pensar vai ancorar-se necessariamente em um paradigma estético, já que, deslocando-se da problemática da universalidade e da eternidade das essências, o que surge é a problemátic a da criação" (SAIDON, Osvaldo. Devires da clínica. SP: Hucitec, 2008)
"As instituições de cultura, de ensino ou de pesquisa, aquelas que vivem de mensagens, de imagens repetidas ou de impressos copiados, os grandes mamutes da Universidade, das mídias ou da edição, os ideocratas também, cercam-se de um amontoado de artifícios sólidos que impedem a invenção ou a quebram, a temem como o maior perigo. O inventores lhe fazem medo (...) Quanto mais as instituições evoluem para o gigantismo, melhor se formam as condições contrárias ao exercício do pensamento" (SERRES, Michel. Filosofia mestiça. RJ: Nova Fronteira, 1993:109)
Ambas as citações mantêm pontos de conexão, e de interferências mútuas.... Tomando-as como disparadoras de análise, analise-as tomando como referências as contribuições do institucionalismo
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