Devido às mutações, as proteínas do Influenza variam bastante e deixam de ser reconhecidas pelos anticorpos. Por isso, precisamos produzir novas vacinas todos os anos. Com o passar do tempo a imunização se perde, pois não temos mais proteção cruzada contra novas linhagens do vírus. Assim, a OMS promove dois encontros anuais, um no começo e outro no meio do ano, antes do inverno de cada hemisfério, período em que se concentram os casos de gripe. Nestes encontros pesquisadores discutem quais são as cepas de Influenza que estão circulando e quais devem estar na vacina a ser produzida.
O procedimento de produção de vacinas de Influenza segue quase o mesmo desde a década de 1950, com o uso de ovos embrionados. Para produzir o vírus que será inoculado nas pessoas, é necessário um ambiente estéril e favorável ao Influenza. O ovo oferece ambos. Como o embrião ainda não tem o sistema imune desenvolvido, não há resposta contra o vírus, e seus tecidos e sua casca garantem que o interior é isolado e só contém células do pinto.
Amostras vacinais candidatas são tipicamente escolhidas com base na similaridade com os vírus influenza que estão se disseminando e causando infecções em humanos, assim como na sua habilidade de multiplicação em ovos de galinha, onde os vírus vacinais são cultivados.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar