O STF firmou entendimento (Súmula 582). Haveria outras possibilidades de consumação?
segundo o entendimento do STJ, consuma-se o crime de roubo com a inversão do bem, mediante emprego de violencia ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida a perseguição imediata ao agente e reparação da coisa roubada, sendo prescindivel a posse mansa e pacífica ou desvigiada.
Existem quatro teorias sobre o tema:
Segundo esta teoria, a consumação se dá pelo simples contato entre o agente e a coisa alheia. Se tocou, já consumou.
A consumação ocorre no momento em que a coisa subtraída passa para o poder do agente, ainda que por breve espaço de tempo, mesmo que o sujeito seja logo perseguido pela polícia ou pela vítima. Quando se diz que a coisa passou para o poder do agente, isso significa que houve a inversão da posse. Por isso, ela é também conhecida como teoria da inversão da posse.
A consumação ocorre quando a coisa, além de apreendida, é transportada de um lugar para outro.
A consumação só ocorre quando a coisa é levada ao local desejado pelo ladrão para tê-la a salvo.
Para o STF e o STJ, o Brasil adota a teoria da apprehensio (amotio), segundo a qual o crime de roubo se consuma no momento em que o agente obtém a posse do bem, mediante violência ou grave ameaça, ainda que não seja mansa e pacífica e/ou ou haja perseguição policial, sendo prescindível que o objeto subtraído saia da esfera de vigilância da vítima.
"Consuma-se o crime de ROUBO com a inversão da posse do bem, mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida a perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.
STJ. 3ª Seção. REsp 1.499.050-RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 14/10/2015 (recurso repetitivo) (Info 572)."
Fonte:
https://www.dizerodireito.com.br/2015/12/momento-consumativo-do-furto-e-do-roubo.html
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