Posso estar engando e sinto muito se estiver, mas acredito que a falácia esteja na exigência em ter um prefeito professor ao invés de um prefeito pastor. Pois o objeito básico de um prefeito é, assim como o de um pastor, comandar suas ovelhas e cuidar delas, onde nós (o povo) seriamos as ovelhas. Não obstante, é uma fálacia - afirmação falsa que parece ser veridica - porque o professor em toda a sua nobreza e sabadoria seria, em tese, o melhor, por ter conhecimento, no cargo de prefeito, o que não é de todo verdade. Porque, como dito, o objetivo de um governante é governar e governar bem, mas não necessáriamente precisa ser professor, pois o dever deste é ensinar os comos e porquês e não pôr-los em prática, além do mais, nada garante que alguém, por mais que tenha conhecimento, saiba ser pólitico, ou seja, um administrador influente e sagaz. Ademais, nada justifica que um não-professor seria melhor prefeito que um professor, já que o fazendeiro mais simples e comum cuida melhor de um rebanho de ovelhas do que o maior dos gênios da física. Ou seja, afirmar que alguém sábio (o professor) deveria ser prefeito, parece correto, mas é falso porque nada garante que alguém que saiba ensinar, apenas por ter conhecimento, saiba governar tão bem quanto alguém que não saiba ensinar e tenha pouco conhecimento, porque este poderá ser sensato em tomar medidas que o tornem um bom prefeito, o que independe da sua habilidade de ser professor.
OBS: Essa frase pode ser uma pegadinha, porque se alguém afirma isso para si, tendo isso como verdade para si, ou seja, acreditando no que diz, será verdade para si, portanto não será uma afirmação falsa, já que o que é verdade e mentira é apenas, segundo o filósofo existêncialista Martin Heidegger, apenas um relação sujeito-objeito, ou melhor ainda: uma adequação daquilo que se sabe com alguma coisa. E se uma pessoa acha que um professor seria melhor prefeito que um pastor, isso pode ser uma verdade para ela, portanto não seria mentira (falácia), apesar de que, como dito, uma coisa não implica em outra. E como na frase tem escrito "não quero" (com o sujeito oculto "eu"), vê-se que é um desejo, portanto questão de gosto não se discute, porque cada um quer o que quer...
Fiquei curioso quanto a resposta da questão.. De fato a intenção da frase não denota falácia no meu ponto de vista, levando em consideração que querer não está implicado em valor universal, mas opinião pessoal, talvez a falácia em relação a atribuir valor a políticos pelo título que eles têm seria mais clara em outro contexto.
Podemos emtender essa frese de duas formas: Pastor religioso e pastor de ovelhas. Se formos analisar, professor é aquele que encaminha, que insere na sociedade, que educa. O pastor, de certa forma tambem é um professor, o pastor na fé é um professor, que ensina, clareia e insere o povo na fé. Já o pastor de ovelhas, as leva e conduz para o camnho certo. Ou seja, como não queres um pastor e sim um professor, se ele (o pastor) tem características semelhantes?? Eis a resposta desse questonamento...
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