O STJ já enfrentou o caso e decidiu não ser possível negar reconhecimento de paternidade depois da morte. De acordo com o ministro Marco Buzzi, “somente o pai registral tem legitimidade ativa para impugnar o ato de reconhecimento de filho, por ser ação de estado, que protege direito personalíssimo e indisponível do genitor”. Portanto, não há que se falar em avós paternos como únicos legitimados. Apenas em caso de morte do genitor após o ajuizamento da ação por si seria possível o prosseguimento do feito pelos herdeiros do falecido.
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