Para se obter mitocôndrias isoladas de hepatócitos é necessário primeiro soltar as células que estão unidas entre si e a matriz extracelular. A união das células com a matrix e com outras células podem ser de vários tipos, mas com duas características em comum: são ligações protéicas, estabilizadas por cálcio. Para solta-las vamos retirar o cálcio usando quelantes como EDTA e EGTA, e quebrar essas ligações usando enzimas como proteolíticas, como a tripsina. Depois de soltas as células podem ser separadas por diferenças de densidade, usando a centrifugação. De alguma das maneiras a cima conseguimos uma preparação homogênea, o que nos permite começar o fracionamento celular, rompendo as células.
No rompimento celular temos vários métodos, os mais utilizados são:
Choque osmótico: As células são colocadas em meio hiposmótico, aumentando de volume até arrebentar.
Choque térmico: As células devem ser congeladas e descongeladas rapidamente.
Maceração: Pode ser realizada com homogeneizadores parecidos com um liquidificador.
Sonificação: Todas as estruturas, biológicas ou não, possuem uma freqüência de ressonância característica, uma vibração nessa freqüência que tenha grande intensidade pode romper a estrutura.
Tratamento com detergente não iônico: como as moléculas de detergente não iônico são anfipáticas, elas conseguem substituir as moléculas de fosfolipideos.
Com apenas a centrifugação diferencial não podemos obter organelas totalmente isoladas das demais.
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