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O que define um trabalhador avulso portuário ou não portuário, conceito e exemplos.

DTO.  TRABALHP

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João Porto

O portuário tem o OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra), este órgão, faz com que eles tenham todas as garantias do empregado urbano, mas sem vínculo de emprago com as embarcações as quais eles trabalham. O OGMO recebe das deversas firmas transportadoras que transportam por meio de navios, e tranferem o pagamento aos trabalhadores, pois se não fosse essa ponte que o órgão faz, seria um caos esta relação de emprego. No moemento do pagamento, os trabalhadores não tais direitos já citados, enfim. Ex: trabalahdor braçal mesmo, operador de gindaste, operador de empilhadeira, etc. Já o não portuário também tem um sindicato, podendo tem também coopoerativa para buscar manter e garantir seus direitos, e estes trabalhariam no perímentro urbano, descarregando caminhão de gáz, de carga de materiais de construção entre outros, usualmente são chamados de "chapa".

Valentim Carrion conceitua:  "O trabalhador avulso como aquele que presta serviços a inúmeras empresas, agrupado em entidade de classe, por intermédio desta e sem vínculo empregatício".

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Carlos Eduardo Ferreira de Souza

Primeiramente, entenderemos o conceito de trabalho avulso, para então observarmos a distinção entre o trabalhador avulso portuário e o não portuário.

O trabalhador avulso é espécie do gênero trabalhador eventual.

Em síntese, trabalhador eventual é aquele em que normalmente existem subordinação, onerosidade, pessoalidade, mas não se caracteriza como relação de emprego por carecer de habitualidade.

Já o trabalhador avulso, também não possuindo a característica da habitualidade ou permanência, presta serviços a múltiplos tomadores da mão-de-obra simultaneamente, não se vinculando a qualquer um deles.

Nesse contexto, surgem os trabalhadores avulsos portuários que, primeira categoria a se organizar nessa condição, em razão de comporem setor estratégico da economia brasileira, com receptividade intensa de ideias novas, no final do século XIX e início do século XX.

Entretanto, o interior do país, seja em área urbana ou rural, não possuía tamanha organização e possibilitar o trabalho avulso não-portuário implicaria em precarização da mão-de-obra e subversão da finalidade dos sindicatos na representação de seus trabalhadores.

Assim, por muito tempo inexistiu a figura do trabalhador avulso não-portuário, trazida apenas pela lei 12.023/2009, que conceitua o trabalho avulso como aqueles que exercem atividades de movimentação de mercadorias "[...] desenvolvidas em áreas urbanas ou rurais sem vínculo empregatício, mediante intermediação obrigatória do sindicato da categoria, por meio de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho para execução das atividades."

Do conceito legal, podemos extrair que não existe vínculo de emprego, que há vinculação a diversos tomadores ao mesmo tempo e que pode ocorrer na área rual ou urbana, mas para evitar a precarização da mão-de-obra ou trazer uma terceirização implícita, se determina a atuação obrigatória do sindicato correspondente.

Da mesma forma, a Lei mencionada traz inúmeros deveres das partes, zela por direitos desta categoria de trabalhadores e dispõe sobre conceitos e garantias.

Quanto à distinção, reside na atividade exercida: para o trabalhador avulso portuário, existe atividade portuária, enquanto para o trabalhador avulso não-portuário é qualquer atividade prestada nas condições já ditas e reiteradas: com ausência de vínculo de emprego e com prestação a múltiplos tomadores.

Exemplificativamente, temos como trabalhadores avulsos não-portuários aqueles que trabalham com mineração, sem habitualidade ou permanência, a múltiplos tomadores, por intermédio de acordos e convenções intermediados por sindicato. Enquanto trabalhadores avulsos portuários seriam aqueles que trabalham como vigilante de embarcações nas áreas dos portos, prestando sem habitualidade ou vínculo de emprego, a múltiplos tomadores, serviços por intermédio de Acordo ou convenção coletiva com participação de sindicato e controle da OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra).

Para maiores detalhes, segue a fonte utilizada como base para tratar de alguns conceitos trazidos: Curso de Direito do Trabalho (DELGADO, M. G., 2017). Disponível aqui no Passei Direto: https://www.passeidireto.com/arquivo/28604743/curso-de-direito-do-trabalho-mauricio-godinho-delgado-2017

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