Quanto à abstração, à generalidade e à densidade normativa.
É pacífico o entendimento doutrinário no sentido de que os princípios possuem maior grau de abstração frente às regras jurídicas. Tal constatação se dá na medida em que os princípios não se vinculam a uma situação específica, já as regras têm sua aplicação limitada a determinadas e específicas situações jurídicas.
A generalidade é característica tanto das regras quanto dos princípios, porém, em diferentes graus. As regras são gerais na medida em que são estabelecidas para um número indeterminado de atos e fatos, porém, para que sejam aplicadas, deve haver a subsunção destes atos e fatos aos preceitos nelas prescritos. Já os princípios são normas gerais no sentido de terem aplicação genérica em todo o direito positivo.
Quanto à densidade normativa, como já visto anteriormente, por serem os princípios normas abstratas e gerais, precisam de uma mediação concretizadora, o que se dá através das regras. Estas últimas, por sua vez, possuem aplicação imediata.
Assim, os princípios possuem menor densidade normativa, uma vez que apenas indicam a direção que a decisão judicial deve tomar. Já as regras, prescrevem os resultados a serem obtidos quando da subsunção do fato à sua prescrição.
Humberto Ávila entende que este critério não é suficiente para a distinção entre princípios e regras, constatando que as regras dependem da interpretação conjunta dos princípios que lhes dizem respeito.[17]
Pertinente a crítica do autor no que se refere à interpretação das regras, porém, entendemos que esta distinção tem fundamento no campo da aplicação das mesmas.
Ele quis dizer que o estado de direito é geral e abstrato. Eles são gerais, pois não são destinados a uma pessoa específica, mas a todos aqueles que estão em conformidade com a lei; e são abstratos porque se aplicam a todas as situações que estão dentro do intervalo normal e não apenas a um caso específico. Os juízes terão que determinar e aplicar uma lei equivalente ao caso.
Assim, a ciência jurídica, como Kelsen gostaria que fosse, tem que descrever uma norma legal sem avaliá-la ou adotá-la como uma avaliação. Isto pode ser feito distinguindo-se rigorosamente entre a declaração social que é a norma em si e a reafirmação jurídico-científica dela que está ou está contida em uma descrição da norma. Kelsen considera a norma em si uma 'norma legal.
]Assim, quando um jurista (cientista legal) declara que a lei de um determinado país contém a norma “o roubo deve ser punido com prisão”, esta proposição legal não é um comentário sobre se alguém naquele país tem uma moral ou outra obrigação legal de impor, aceitar ou iludir tal penalidade.
Ele quis dizer que o estado de direito é geral e abstrato. Eles são gerais, pois não são destinados a uma pessoa específica, mas a todos aqueles que estão em conformidade com a lei; e são abstratos porque se aplicam a todas as situações que estão dentro do intervalo normal e não apenas a um caso específico. Os juízes terão que determinar e aplicar uma lei equivalente ao caso.
Assim, a ciência jurídica, como Kelsen gostaria que fosse, tem que descrever uma norma legal sem avaliá-la ou adotá-la como uma avaliação. Isto pode ser feito distinguindo-se rigorosamente entre a declaração social que é a norma em si e a reafirmação jurídico-científica dela que está ou está contida em uma descrição da norma. Kelsen considera a norma em si uma 'norma legal.
]Assim, quando um jurista (cientista legal) declara que a lei de um determinado país contém a norma “o roubo deve ser punido com prisão”, esta proposição legal não é um comentário sobre se alguém naquele país tem uma moral ou outra obrigação legal de impor, aceitar ou iludir tal penalidade.
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Fundamentos da Ciência do Direito II
•UNP
Introdução ao Direito I
•FAFRAM
Introdução ao Estudo do Direito / Introdução ao Estudo do Direito e Ética Profissional / Instituição de Direito Público e Privado
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