a) Normas penais em branco em sentido lato ou homogêneas: quan¬do o complemento provém da mesma fonte formal, ou seja, a lei é comple¬tada por outra lei.
Exemplo: art. 237 do Código Penal (completado pela regra do art. 1.521, I a VII, do novo Código Civil).
b) Normas penais em branco em sentido estrito ou heterogêneas: o complemento provém de fonte formal diversa; a lei é complementada por ato normativo infralegal, como uma portaria ou um decreto. Exemplo: cri¬me definido no art. 22, VI, da Lei n. 1.521/51 e as tabelas oficiais de preços; art.12 da Lei de Tóxicos e Portaria do Ministério da Saúde elencando o rol de substâncias entorpecentes.
Norma penal em branco em sentido estrito e princípio da reserva legal: não há ofensa à reserva legal, pois a estrutura básica do tipo está prevista em lei. A determinação do conteúdo, em muitos casos, é feita pela doutrina e pela jurisprudência, não havendo maiores problemas em deixar que sua complementação seja feita por ato infralegal. O que importa é que a descrição básica esteja prevista em lei.
monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/normas-penais-branco-(cegas-ou-abertas.htm Publicado por: Silmara Yurksaityte Mendez
A norma penal em branco é aquela em que o tipo não descreve completamente o ato criminoso, sendo que, é preciso a complementação de outra norma para que haja a aplicação do tipo penal.
A norma penal em branco divide-se em homogênea e heterogênea. A primeira é aquela em que a fonte produtora da norma é a mesma que fez o tipo penal que será integrado. Por exemplo, o crime de Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento que tem como tipo "Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior" precisa da norma integradora existente no Código Civil feito pela mesma fonte legislativa (Congresso Nacional), pois, caso contrário, não seria possível a aplicação desse tipo penal sem saber o que é um impedimento ou um erro essencial.
A norma penal em branco heterogênea é aquela em que a norma utilizada para integrar o tipo penal foi feita por uma fonte legiferante diferente. Por exemplo, o crime de tráfico de drogas (lei produzida pelo Congresso Nacional) que para haver a tipicidade deve ter a integração com a portaria 344 de 1998 da Secretaria da Vigilância Sanitária (norma feita pelo Poder Executivo).
1º Tráfico de drogas: Artigo 33 da lei 11.343 de 2006.
2º Uso de documento falso: Artigo 304 do Código Penal.
3º Bigamia: Artigo 235 do Código Penal.
4º Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento: artigo 236 do Código Penal.
5º Frustração de direito assegurado por lei trabalhista: artigo 203 do Código Penal.
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Direito Penal e Constitucional
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