Em palavras bem simplificadas, o positivismo jurídico é a corrente que defende a aplicação fiel e firme da lei, como está descrita sobre a luz dos Códigos do ordenamento jurídico.
O jusnaturalismo é a corrente que se opõe a visão positivista, ao dizer que as leis devem ser analisadas de maneira que não fiquem, apenas, restritas aos Códigos. Dando a elas aplicações por meio de interpretações do ordenamento e sendo abrangente em seus conceitos.
Ou seja, enquanto o positivismo anseia aplicar a lei "ao pé da letra", o jusnaturalismo quer que as leis sejam interpretadas e aplicadas de maneira a suprirem as necessidades dos casos sub judice.
Segundo Massaro, o jusnaturalismo, ou o direito natural, é a corrente de pensamento jurídico-filosófica que pressupõe a existência de uma norma de conduta intersubjetiva universalmente válida e imutável, fundada sobre a peculiar ideia da natureza preexistente em qualquer forma de direito positivo que possa formar o melhor ordenamento possível para regular a sociedade humana, principalmente no que se refere aos conflitos entre os Estados, governos e suas populações.
Segundo o filósofo Nicola Abbagnano, "o direito positivo nunca se adéqua completamente a lei natural, porque o direito positivo contém elementos variáveis e mutáveis em todo o lugar e em todo o tempo, portanto, segundo esta corrente de pensamento, as normas de direito positivo seriam realizações imperfeitas que apenas se aproximariam das normas do direito natural".
Segundo Norberto Bobbio, dois são os critérios pelos quais aristóteles distingue direito natural de direito positivo:
O direito positivo também é conhecido como o pensamento que dispõe a superioridade da norma escrita sobre a não escrita (direito natural).
A norma positiva é a norma posta pelo homem, portanto, possuindo eficácia limitada, e sendo válida somente nos locais nos quais a observa, bem como, é constantemente alterada.
Os positivistas defendem que o direito positivo é o único capaz de dizer o direito, conforme menciona Tércio Sampaio Ferraz Júnior em seu livro Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, denominação: “A tese de que só existe um direito, o positivo nos termos expostos, é o fundamento do chamado positivismo jurídico”.
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