A corrente do jusnaturalismo defende que o direito é independente da vontade humana, ele existe antes mesmo do homem e acima das leis do homem, para os jusnaturalistas o direito é algo natural e tem como pressupostos os valores do ser humano, e busca sempre um ideal de justiça.
O direito natural é universal, imutável e inviolável, é a lei imposta pela natureza a todos aqueles que se encontram em um estado de natureza.
Ao contrário do que defende a corrente jusnaturalista (jusnaturalismo), a corrente juspositivista (juspositivismo) acredita que só pode existir o direito e conseqüentemente a justiça através de normas positivadas, ou seja, normas emanadas pelo Estado com poder coercivo, podemos dizer que são todas as normas escritas, criadas pelos homens por intermédio do Estado.
O direito positivo é aquele que o Estado impõe à coletividade, e que deve estar adaptado aos princípios fundamentais do direito natural.
As principais diferenças são:
JUSNATURALISMO
• Leis superiores
• Direito como produto de ideias (Metafísico)
• Pressuposto: Valores
• Existência de leis naturais
JUSPOSITIVISMO
• Leis impostas
• Leis como produto da ação humana (empírico-cultural)
• Pressuposto: o próprio ordenamento positivo
• Existência de leis formais
A expressão Jusnaturalismo equivale a Direito Natural, bem como Juspositivismo equivale a positivismo jurídico.
Segundo Massaro, o jusnaturalismo, ou o direito natural, é a corrente de pensamento jurídico-filosófica que pressupõe a existência de uma norma de conduta intersubjetiva universalmente válida e imutável, fundada sobre a peculiar ideia da natureza preexistente em qualquer forma de direito positivo que possa formar o melhor ordenamento possível para regular a sociedade humana, principalmente no que se refere aos conflitos entre os Estados, governos e suas populações.
Segundo o filósofo Nicola Abbagnano, "o direito positivo nunca se adéqua completamente a lei natural, porque o direito positivo contém elementos variáveis e mutáveis em todo o lugar e em todo o tempo, portanto, segundo esta corrente de pensamento, as normas de direito positivo seriam realizações imperfeitas que apenas se aproximariam das normas do direito natural".
Segundo Norberto Bobbio, dois são os critérios pelos quais aristóteles distingue direito natural de direito positivo:
O direito positivo também é conhecido como o pensamento que dispõe a superioridade da norma escrita sobre a não escrita (direito natural).
A norma positiva é a norma posta pelo homem, portanto, possuindo eficácia limitada, e sendo válida somente nos locais nos quais a observa, bem como, é constantemente alterada.
Os positivistas defendem que o direito positivo é o único capaz de dizer o direito, conforme menciona Tércio Sampaio Ferraz Júnior em seu livro Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, denominação: “A tese de que só existe um direito, o positivo nos termos expostos, é o fundamento do chamado positivismo jurídico”.
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