A psicologia é considerada uma ciência quando utiliza os métodos das outras ciências, ou seja, quando estabelece hipóteses e as testa em laboratório.
Desde Dewey – e até antes – nós temos a ideia de que existiriam tipos diferentes de ciência de acordo com o objeto de estudo. Faz sentido porque estudar um objeto inanimado é diferente de estudar um objeto “animado” (anima, em animado e inanimado vem de anima, no latim, que significa alma, como psique, em grego).
Assim, surgiram diversas catalogações como, por exemplo:
Naturwissenschaften – ciências da natureza
Geistwissenchaften – ciências humanas (literalmente, ciências do espírito).
Por aqui, é comum dividirmos as faculdades em:
– Faculdades de exatas;
– Faculdades biológicas;
– Faculdades de humanas.
Outras vertentes da psicologia, como a psicologia fenomenológica-existencial, defendem que a psicologia é sim uma ciência, mas não uma ciência como as ciências da natureza ou como as ciências biológicas ou exatas. A psicologia é uma ciência da compreensão, ou seja, utiliza de outros métodos – igualmente sistemáticos – para estudar a complexidade que é o ser humano.
Por Profº Felipe de Souza
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