A emancipação é irrevogável, quando ocorre dentro dos limites estabelecidos em Lei:
a) Emancipação voluntária
b) Emancipação judicial
c) Emancipação legal
I) Pelo casamento
II) Pelo exercício de emprego público efetivo
III) Pela colação de grau em curso de ensino superior
IV) Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Sendo assim um ATO IRREVOGÁVEL.
Porém, tratando-se de emancipação inválida, torna-se plenamente possível a sua anulação por sentença judicial. Atente-se, entretanto, para o fato de que não se trata de revogação, pois esta é o desfazimento de um ato válido. Diferente da anulação que é o cancelamento de um ato inválido, ou seja, fruto de erro, dolo, coação.
A emancipação, que é ato que antecipa os efeitos da maioridade civil e capacidade civil plena, é irrevogável, via de regra, por questões de segurança jurídica, considerando que afetaria a validade dos atos praticados pelo emancipado que, se retornasse à condição de relativamente incapaz, com a revogação da emancipação, atingiria a terceiros.
Vale lembrar que a regra da irrevogabilidade da emancipação comporta exceções, como uma concessão de emancipação mediante fraude, por exemplo.
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