Buscar

CASOS CONCRETOS

Gente  entrei atrasada na faculdade então pesso q me ajudem a fazer esses casos concretos por favor, é que ostou muito enrolada fazendo os casos concretos das outras diciplinas. Desde já obrigada

OBS: SÓ ESTOU PEDINDO PORQUE ESTOU MUITO ENROLADA MESMO

CASO CONCRETO Segundo Kant, por amor à humanidade devemos sempre dizer a verdade. O que você diria a um assassino que procura um amigo seu que, por estar sendo perseguido por ele, se esconde em sua casa? Você ainda sim falaria a verdade?

 

CASO CONCRETO “Quando Jesus de Nazaré, no seu julgamento perante o pretor romano, admitiu ser rei, disse ele: “Nasci e vim a este mundo para dar testemunho da verdade." Ao “que Pilatos perguntou: "O qu e é a verdade? ’. Cético o romano obviamente não esperava resposta a esta pergunta, e o santo também não a deu. Dar testemunho da verdade não era o essencial em sua missão como rei messiânico. Ele nascera para dar testemunho da justiça, aquela justiça que Ele desejava concretizar no reino de Deus. E, por essa justiça, morreu na cruz. Dessa forma, emerge da pergunta de Pilatos – o que é verdade? -, através do sangue do crucificado, outra questão, bem mais veemente, a eterna questão da humanidade: o que é jus tiça? ” (Kelsen, Hans. O que é justiça? 3º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001). Para Kelsen, o que é Justiça ?

 

CASO CONCRETO Considere as seguintes afirmações silogísticas e, ao final, responda: (1) O grande físico Albert Einstein era judeu e, nos EUA, realizou grandes feitos para a hum anidade. Ele foi para os EUA porque temia ser perseguido pelo nazismo na Alemanha, seu país natal. Logo, o nazismo ajudou na realização de grande feitos para a humanidade. (2) A Cultura negra de origem africana é considerada muito colorida e musical. A Cultura ocidental de origem europeia recebeu influência da cultura negra devido à colonização e escravidão. Logo a colonização e escravidão levaram mais colorido e musicalidade à Europa. Estas afirmações podem ser consideradas silogismos? As suas conclusões são corretas (válidas)?

💡 10 Respostas - Contém resposta de Especialista

User badge image

Passei Direto

CASO CONCRETO Segundo Kant, por amor à humanidade devemos sempre dizer a verdade. O que você diria a um assassino que procura um amigo seu que, por estar sendo perseguido por ele, se esconde em sua casa? Você ainda sim falaria a verdade?

ARGUMENTAÇÃO/RESPOSTA

Devemos mentir para salvar a vida de um amigo? – Não, diz Kant

Kant defende que a proposição “deve-se dizer a verdade” deve ser posta em prática em qualquer circunstância. De acordo com a primeira formulação do imperativo categórico – que é um critério distintivo do que é moralmente certo e do que é moralmente errado -, dizer a verdade é uma acção universalizável; e, de acordo com a segunda formulação desse imperativo, trata-se de uma acção que não instrumentaliza as pessoas e em que estas são consideradas fins em si mesmas e não apenas meios.

Deste modo, a norma: “deves dizer a verdade” é um princípio moral objetivo, independente da situação, dos desejos particulares do agente e das consequências possíveis da sua aplicação.

Esta ideia do valor moral da ação depender da obediência a uma regra vinculativa para todas as pessoas, aplicada de modo imparcial, pode também ser encontrada no senso comum, por exemplo na expressão: “agir sem segundas intenções”. Significa isto que ser honesto apenas por interesse, para receber algo em troca, pode ser sinonimo, na linguagem comum, de instrumentalizar as outras pessoas, de realizar uma ação incorreta ou pelo menos de valor duvidoso.

Na perspectiva kantiana, a moralidade da ação depende da intenção ou motivo. Os seres humanos, por serem racionais, são dotados de consciência moral e, por isso, podem compreender que determinados princípios morais (como não mentir, não matar, dizer a verdade) são deveres incondicionais e absolutos. Há também a possibilidade de, enquanto seres sensíveis que somos, seguirmos os nossos sentimentos e inclinações sensíveis. Contudo, cabe à vontade, em vez de se orientar por desejos ou necessidades particulares, subordinar-se apenas a motivações racionais e agir exclusivamente por respeito ao dever, praticando o bem pelo bem.

Que razões poderão justificar que não se minta, mesmo para salvar a vida de um amigo?

O contra-exemplo apresentado, conhecido como a pergunta do assassino, é uma situação concreta que pretende mostrar que a proposição “deve-se dizer sempre a verdade” não é verdadeira, ao contrário do que Kant diz.

Este argumenta que, mesmo nessa circunstância extrema, o princípio moral universal não deve ser posto em causa, pois o dever da verdade é o fundamento de muitos outros deveres. Estes deixariam de fazer sentido se a mentira fosse moralmente admissível. Por exemplo: que sentido faria a exigência, em termos morais, de sermos justos ou leais se não considerássemos a verdade como um valor fundamental?

Na perspectiva kantiana, a responsabilidade moral deve depender apenas de aspectos racionais que se encontram ao alcance da vontade – como é o caso da intenção. Quando se faz depender o valor moral da ação do sentimento de compaixão ou das consequências consideram-se fatores que não são controláveis pelo agente.

Assim, devemos dizer a verdade ao assassino, pois não é possível prever se as consequências da mentira serão, de fato, boas como desejaríamos. Kant salienta que, por mais bem-intencionada que seja a mentira, nada nos garante que conseguiremos alcançar os efeitos desejados. Por outro lado, caso as consequências da mentira sejam negativas, teremos de assumi-las moral e juridicamente.

Todavia, este contra-exemplo (e outros de natureza semelhante em que existe um conflito de deveres) constitui uma forte objeção à ética kantiana. Sentimos como “imoral” considerar o dever de dizer a verdade como mais importante que o dever de salvar uma vida. A aplicação cega de um princípio moral abstrato – dizer a verdade – sem ter em conta as consequências possíveis – pôr fim à vida de alguém – faz-nos colocar a questão de saber se, caso a morte do nosso amigo ocorra por dizermos a verdade, não teremos igualmente responsabilidade moral?

No entanto, Kant parece não considerar a existência de responsabilidade moral pelas consequências de dizer a verdade.

Face à resposta kantiana, experienciamos uma dificuldade comparável, julgo eu, à constatação feita por um amigo meu (quando da morte de um familiar próximo): há uma enorme diferença entre o que lemos nos livros sobre a perda e o fato de perdermos alguém de quem gostávamos muito. As teorias podem-nos ajudar a compreender os fatos, mas estes não se deixam encerrar nelas.

Porém, apesar da eficácia maior ou menor dos contra-exemplos enquanto meios de refutação, uma perplexidade subsiste: como é possível defender uma teoria ética onde se admitam exceções a princípios morais, como o dever de não mentir, salvaguardando a sua aplicação a certas situações particulares? A exigência de universalidade dos princípios morais não será, como salienta Kant, incompatível com a existência de exceções? Como poderemos saber se numa dada situação aquilo que nos leva a mentir é um “suposto amor à humanidade” e não o nosso amor-próprio?

Como conciliar estas duas ideias, aparentemente, contraditórias: a exigência da moralidade depender da aplicação imparcial de determinados princípios universais e a necessidade de, em termos práticos, admitirmos exceções a esses princípios?

 

CASO CONCRETO “Quando Jesus de Nazaré, no seu julgamento perante o pretor romano, admitiu ser rei, disse ele: “Nasci e vim a este mundo para dar testemunho da verdade." Ao “que Pilatos perguntou: "O que é a verdade? ’. Cético o romano obviamente não esperava resposta a esta pergunta, e o santo também não a deu. Dar testemunho da verdade não era o essencial em sua missão como rei messiânico. Ele nascera para dar testemunho da justiça, aquela justiça que Ele desejava concretizar no reino de Deus. E, por essa justiça, morreu na cruz. Dessa forma, emerge da pergunta de Pilatos – o que é verdade? -, através do sangue do crucificado, outra questão, bem mais veemente, a eterna questão da humanidade: o que é justiça? ” (Kelsen, Hans. O que é justiça? 3º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001). Para Kelsen, o que é Justiça ?

ARGUMENTAÇÃO/RESPOSTA

Para o autor, a ideia de Justiça é sempre fluida, flexível, pois está sempre alinhada com valores subjetivos daqueles que a invocam, e tais valores também são variáveis devido às transformações ocorridas ao logo do tempo. No exemplo, a Justiça invocada por Jesus de Nazaré difere da Justiça invocada pelos romanos, devido a existência de valores diferentes entre as partes.

Como exemplo, podemos citar que a condenação de um homicida atende a uma justiça dentro do Estado de Direito, porém não atenda a Justiça que desejam os parentes da vítima.

Em ambos os casos, não se pode determinar um conceito absoluto de Justiça, mas pode-se observar a fluidez do conceito.

Ou ainda podemos pensar que a justiça pode ser apenas uma ilusão, como define o mesmo Kant.

“Aqui tens, meu excelente amigo, aquilo que eu quero dizer, ao afirmar que há um só modelo de Justiça em todos os Estados – o que convém aos poderes constituídos. Ora estes é que detém a força de onde resulta, para quem pensar correctamente, que a justiça é a mesma em toda parte: a conveniência do mais forte.”

Platão, A República, 338 e.

blog.newtonpaiva.br/direito/wp-content/uploads/2012/08/PDF-D5-04.pdf

 

 

CASO CONCRETO Considere as seguintes afirmações silogísticas e, ao final, responda:

 (1) O grande físico Albert Einstein era judeu e, nos EUA, realizou grandes feitos para a hum anidade. Ele foi para os EUA porque temia ser perseguido pelo nazismo na Alemanha, seu país natal. Logo, o nazismo ajudou na realização de grande feitos para a humanidade.

(2) A Cultura negra de origem africana é considerada muito colorida e musical. A Cultura ocidental de origem europeia recebeu influência da cultura negra devido à colonização e escravidão. Logo a colonização e escravidão levaram mais colorido e musicalidade à Europa.

Estas afirmações podem ser consideradas silogismos? As suas conclusões são corretas (válidas)?

ARGUMENTAÇÃO/RESPOSTA

Silogismo é um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premissas que geram uma conclusão.

 

O precursor desta linha de pensamento lógico foi o filósofo grego Aristóteles, conhecido por ser um dos primeiros pensadores e filósofos de todos os tempos.

 

O chamado silogismo aristotélico é formado por três principais características: mediado, dedutivo e necessário.

 

O silogismo seria mediado devido a necessidade de se usar o raciocínio para se chegar à conclusão real. Seria dedutivo pelo fato de se partir de preposições universais para se chegar a uma conclusão específica. E, por fim, seria necessário por estabelecer uma conexão entre todas as premissas.

Silogismo e sofismo

 

O sofismo ou sofisma é uma linha de pensamento ou retórica que procura induzir o erro, a partir de uma falsa lógica ou sentido.

O discurso sofista tem a intenção de enganar e, em determinadas situações, o silogismo pode apresentar uma relação intrínseca com o sofismo.

O silogismo, mesmo sendo um pensamento lógico, pode gerar conclusões equivocadas, caracterizando-se como um silogismo sofístico.

 

Exemplo: “Deus é amor. O amor é cego. Stevie Wonder é cego. Logo, Steve Wonder é Deus”.

 

Silogismo jurídico

 

O silogismo jurídico é um modelo de pensamento lógico que os profissionais do direito (advogados, juízes, promotores de justiça e etc) executam, principalmente, durante a apresentação de pareceres criminais, por exemplo.

A estrutura de um silogismo jurídico seria dividida em três etapas: a apresentação de uma premissa maior, baseada na lei; o caso concreto, ou seja, a apresentação dos fatos como ocorreram; e, por fim, a conclusão que consiste na aplicação da lei ao fato.

Por exemplo: “Matar uma pessoa é crime e assassino deve ser punido. Ora, João matou uma pessoa. Logo, João deve ser punido”. 

 

Assim sendo, não há que se falar que tais afirmações sejam silogismos, mas sim sofismas, apenas induzindo o leitor a erro, e portanto não são corretas e nem válidas.

1
Dislike0
User badge image

Paloma Siqueira

CASO CONCRETO Considere as seguintes afirmações silogísticas e, ao final, responda: (1) O grande físico Albert Einstein era judeu e, nos EUA, realizou grandes feitos para a hum anidade. Ele foi para os EUA porque temia ser perseguido pelo nazismo na Alemanha, seu país natal. Logo, o nazismo ajudou na realização de grande feitos para a humanidade. (2) A Cultura negra de origem africana é considerada muito colorida e musical. A Cultura ocidental de origem europeia recebeu influência da cultura negra devido à colonização e escravidão. Logo a colonização e escravidão levaram mais colorido e musicalidade à Europa. Estas afirmações podem ser consideradas silogismos? As suas conclusões são corretas (válidas)? 

resposta : Sim, elas podem ser consideradas silogismo, pois tem um raciocínio logico, fazendo com que se chegue a conclusões obvias, mas não sao  verdadeiras

8
Dislike2
User badge image

Leonel Luiz

  • para Kelsen o conceito de justiça não etá ligado ao conteudo da norma mais ao fato da norma ter sido criada em concordancia com uma norma que lhe seja hierarquicamente superior e em ultima instancia com uma constituiçao historica nao mais objeto de disputas policas.
8
Dislike0
User badge image

Camila Araújo

Na visão de Kant, deve-se ser verídico em todas as declarações, porque pela verdade você não enfrentaria as consequências de mentir, independentemente de qualquer ato que acarrete a mentira, porém, numa visão particular, nesse caso não entregaria meu amigo por uma questão de empatia e humanismo.

8
Dislike0

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.

User badge image

Outros materiais