O que é hipertireoidismo?
A tireóide produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade de metabolismo do corpo. O hipertireoidismo é um funcionamento exagerado da tireóide, todo o metabolismo fica acelerado: o coração bate mais rapidamente, a temperatura do corpo fica mais alta que o normal; a pessoa emagrece porque gasta mais energia. Esse quadro favorece o desenvolvimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue passa a circular com maior pressão. Pode ocorrer o bócio, ou seja, um “papo” causado pelo crescimento exagerado da tireóide. Também pode aparecer a exoftalmia, isto é, os olhos ficam “saltados”.
Fonte: http://www.fop.unicamp.br/dcf/fisiologia/downloads/db210-tireoide_2009_modo_de_compatibilidade.pdf.
"Mais comumente, a superprodução de hormônio tireoidiano decorre da doença de Graves. Nessa doença, o auto-anticorpo
do receptor do TSH, TSH-R [estim] Ac, estimula as células tireoidianas foliculares a produzirem quantidades excessivas de
T4 e T3.O hipertireoidismo resultante da doença de Graves é caracterizado pela supressão do nível sérico de TSH como é determinado pelos sensíveis ensaios imunoenzimométricos ou imunorradiométricos." (GANONG; MCPHEE, 2011)
"Seja qual for a causa do hipertireoidismo, os hormônios tireoidianos séricos estão elevados. Tanto a tiroxina livre (T4 L),
como o índice da tiroxina livre (IT4 L), estão elevados. Em 5 a 10% dos pacientes, a secreção de T4 é normal enquanto os
níveis de T3 são altos (também chamado de toxicose T3). Os níveis séricos totais de T4 e T3 não são sempre definidores, por
causa das variações nas concentrações dos hormônios tireoidianos ligados às proteínas." (GANONG; MCPHEE, 2011)
"As conseqüências clínicas do excesso de hormônio tireoidiano são expressões exageradas das atividades
fisiológicas do T3 e do T4.
Um excesso de hormônio tireoidiano causa uma produção extra de calor, suficiente para resultar em um leve aumento da
temperatura corporal e para ativar mecanismos de dissipação do calor, incluindo a vasodilatação cutânea, a diminuição da
resistência vascular periférica e o aumento do suor. A taxa metabólica basal aumentada conduz à perda de peso, especialmente em pacientes mais idosos com apetite reduzido. Tipicamente, nos pacientes mais jovens a ingesta alimentar aumenta e alguns pacientes têm um apetite aparentemente insaciável." (GANONG; MCPHEE, 2011)
Referência:
Fisiopatologia da doença: uma introdução à Medicina Clínica / Stephen J. McPhee, William F.
Ganong. – 5. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2011.
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Enfermagem na Saúde do Adulto
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