Há distinção tanto doutrinária quanto jurisprudencial de tais obrigações, que possui muita relevância prática quando se discute responsabilidade. Quando um médico esteticista, por exemplo, assume a obrigação de "deixar" seu cliente como este quer, assume uma obrigação de resultado (pensamento majoritário), razão pela qual, caso não o faça, poderá ser responsabilizado por perdas e danos, dano estético, dano moral ou qualquer outra forma de responsabilidade que melhor de adéque ao caso. No caso do advogado, que assume a obrigação de defender os interesses de seus clientes num processo, tem-se uma obrigação de meio, já que ele não pode (ou pelo menos não deve) garantir ganho de causa ao seu cliente. Desta feita, caso o cliente deste último perca o caso, não poderá demandá-lo em juízo por conta dessa situação, pois a obrigação do advogado foi de meio, e não de resultado, conforme foi a do médico do primeiro exemplo.
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