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Descreva a origem do ATP para a contração e as vias energéticas do seu uso.

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RD Resoluções

A adenosina trifosfato (também conhecida pela sigla ATP) é uma molécula constituída por adenosina e três grupos fosfato e que tem como função o armazenamento de energia necessária às células. Esta energia é utilizada em processos como o transporte ativo, a síntese de substâncias e a divisão celular. Existem também moléculas de ADP (adenosina difosfato, que apresenta 2 grupos fosfato) e AMP (adenosina monofosfato, que possui apenas 1 grupo fosfato).


De uma maneira simplificada, a hidrólise pode ser definida como uma reação em que ocorre a quebra de uma molécula em presença de água. Na hidrólise de ATP, observa-se ao final do processo a produção de energia livre, que vai ser constantemente utilizada pela célula. Além disso, também se verifica a formação de uma molécula de ADP e de um íon fosfato inorgânico.


As moléculas de ATP podem ser formadas através de respiração aeróbia ou fermentação, sendo que o primeiro processo é mais eficiente do que o segundo no que diz respeito à quantidade de ATP formado. Por cada molécula de glicose transformada, o processo de respiração tem um saldo final de 36 moléculas de ATP, enquanto que para o processo de fermentação este saldo é de 2 moléculas de ATP.

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Lucas Silva

A energia utilizada a partir do ATP não é utilizada somente para suprir o mecanismo de contração muscular, mas também para bombear Ca++ do sarcoplasma para o retículo sarcoplasmático (ao término da contração) e bombear íons Na+ e K+, através da membrana da fibra muscular (para a propagação dos potenciais de ação). 

Porém, a concentração de ATP só é suficiente para manter a contração durante 1 a 2 segundos. Quando o ATP libera sua energia, é liberado um radical de ácido fosfórico e formado o difosfato de adenosina (ADP). 

Em seguida a energia liberada dos nutrientes celulares faz com que o ADP e o ácido fosfórico se recombinem para gerar novo ATP. Esse processo se repete continuamente. Para essa refosforilação, existem três fontes de energia principal: 

Fosfocreatina: contém uma ligação fosfato de alta energia semelhante à do ATP. A Fosfocreatina é clivada e a energia gerada provoca a ligação do fosfato ao ADP para convertê-lo em ATP. Essa fonte adicional mantém a contração por mais 5 a 8 segundos. 

Glicogênio: rápida degradação do glicogênio – previamente armazenado nas células musculares – em ácido lático e ácido pirúvico libera energia, que é utilizada para converter ADP em ATP. Sendo assim, esse mecanismo de “glicólise”, mantém a contração por até 1 minuto (sem a necessidade de oxigênio); forma ATP duas vezes mais rápido do que quando nutrientes celulares reagem com oxigênio. 

Metabolismo oxidativo: mais de 95% de toda a energia utilizada pelos músculos em contrações de longa duração. Consiste na combinação e utilização de diferentes nutrientes celulares para formar ATP (carboidratos; gorduras; proteínas).
 

 

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