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ANA comprou os docinhos para o casamento de sua filha ESTER de duas doceiras muito famosas e requisitadas na cidade, DONA FILOMENA e DONA ANASTÁCIA. N

a) As doceiras são, por conta da natureza da obrigação contratada, devedoras solidárias, e respondem, portanto pelo inadimplemento da obrigação de maneira igualitária. b) Diante da indivisibilidade da obrigação, a conversão da prestação em perdas e danos será suficiente para extinguir essa característica da obrigação. Todas as alternativas anteriores estão corretas. d) ANA e ESTER não terão direito a indenização por perdas e danos, pois a prestação, ainda que tardia, foi cumprida pelas devedoras. c) Considerando a solidariedade passiva expressamente prevista, e ainda, que os docinhos não foram entregues pois as doceiras estavam sobrecarregadas de trabalho, responderão as duas pela indenização porventura reclamada pelas credoras. RESPOSTA CORRETA É A LETRA "B"

💡 3 Respostas

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Raylon Ld

RESPOSTA CORRETA É LETRA B

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Carlos Eduardo Ferreira de Souza

GABARITO: LETRA B.

Quando pensamos em obrigações indivisíveis, costumamos lembrar da indivisibilidade em razão da natureza (e.g. um cavalo), por motivo de ordem econômica (e.g. um carro e suas peças essenciais), mas acabamos esquecendo da indivisibilidade pela razão determinante do negócio jurídico.

No presente caso, não importaria para a noiva a entrega de metade dos docinhos por uma das devedoras, restando demandar apenas em face daquela que não cumpriu. É que os docinhos se dirigem à boa prestação de serviços no casamento, satisfação dos convidados e realização de um sonho.

Visto isso, basta aplicar ao caso o art. 263, caput, do CC:

"Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos."

Quanto às alternativas A e C, não se fala em solidariedade presumida ou em razão da natureza, sendo certo que aquela característica deve decorrer de lei ou negócio jurídico, conforme art. 265, do CC:

"Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes."

Quando à letra D, temos hipótese de inadimplemento absoluto, pois a prestação tardia aqui não cumpre mais a finalidade pretendida, pois a entrega de doces após o casamento não apenas não se presta mais ao objetivo buscado, mas pode se tornar até um problema para armazenamento, dentre outros.

Aplicação do art. 395, CC:

Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos.

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