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Qual a DIFERENÇA entre Dolo e Coação; Dolo e Fraude Contra Credores; Dolo e Lesão; Dolo e Estado de perigo; Dolo e simulação?

💡 2 Respostas

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Tamires Pereira dos Passos

Nos vícios da vontade o prejudicado é um dos contratantes, pois há manifestação da vontade sem corresponder com o seu íntimo e verdadeiro querer. Já os vícios sociais consubstanciam-se em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiro. São vícios da vontade: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão; e vícios sociais: a fraude contra credores e a simulação.

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DLRV Advogados

Os vícios de vontade ou do consentimento são vícios que acometem a vontade, repercutindo na validade do negócio celebrado.

Um dos contratantes é prejudicado pois, de alguma forma, a manifestação de vontade não corresponde com seu íntimo e verdadeiro querer.

São vícios da vontade:

  • o erro;
  • o dolo;
  • a coação;
  • o estado de perigo; e
  • a lesão.

No erro, o contratante, sozinho, tem uma falsa noção da realidade sobre determinado objeto.

Há dolo quando o sujeito é induzido por outra pessoa a erro.

Há coação quando determinada pessoa sofre constrangimento, feito por meio de ameaça com intuito de que ela pratique um negócio jurídico contra sua vontade. 

Estado de perigo é quando alguém, premido de necessidade de se salvar ou a outra pessoa de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. 

Lesão ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

Há também os vicios sociais, que são aqueles que se consubstanciam em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiro. 

São vícios sociais:

  • a fraude contra credores; e
  • a simulação;

Fraude contra credores ocorre quando o negócio é realizado para prejudicar o credor, e torna o devedor insolvente.

Simulação ocorre quando há declaração enganosa da vontade, visando obtenção de resultado diverso da finalidade aparente, para iludir terceiros ou burlar a lei. Vale dizer, a simulação é causa autônoma de nulidade do negócio jurídico, diferente dos demais vícios.

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