Nos vícios da vontade o prejudicado é um dos contratantes, pois há manifestação da vontade sem corresponder com o seu íntimo e verdadeiro querer. Já os vícios sociais consubstanciam-se em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiro. São vícios da vontade: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão; e vícios sociais: a fraude contra credores e a simulação.
Os vícios de vontade ou do consentimento são vícios que acometem a vontade, repercutindo na validade do negócio celebrado.
Um dos contratantes é prejudicado pois, de alguma forma, a manifestação de vontade não corresponde com seu íntimo e verdadeiro querer.
São vícios da vontade:
No erro, o contratante, sozinho, tem uma falsa noção da realidade sobre determinado objeto.
Há dolo quando o sujeito é induzido por outra pessoa a erro.
Há coação quando determinada pessoa sofre constrangimento, feito por meio de ameaça com intuito de que ela pratique um negócio jurídico contra sua vontade.
Estado de perigo é quando alguém, premido de necessidade de se salvar ou a outra pessoa de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Lesão ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
Há também os vicios sociais, que são aqueles que se consubstanciam em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiro.
São vícios sociais:
Fraude contra credores ocorre quando o negócio é realizado para prejudicar o credor, e torna o devedor insolvente.
Simulação ocorre quando há declaração enganosa da vontade, visando obtenção de resultado diverso da finalidade aparente, para iludir terceiros ou burlar a lei. Vale dizer, a simulação é causa autônoma de nulidade do negócio jurídico, diferente dos demais vícios.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Compartilhar